sexta-feira, 23 de dezembro de 2011


A iniciativa “Sorrisos de Natal” desenvolvida pela Coligação “Juntos por Braga” resultou na “demonstração plena de que os Bracarenses estão disponíveis para apoiar camadas da população mais necessitadas mesmo em tempo de crise”, considerou o líder da Coligação, Ricardo Rio, no final de uma jornada em que foram entregues várias centenas de livros a instituições particulares de solidariedade social do concelho.
Deste modo, uma delegação da Coligação “Juntos por Braga” começou por visitar o Centro Social Padre David, em Ruílhe, onde foi recebida pela Cónego Narciso Fernandes. Seguiu-se uma passagem pelo Colégio de S. Caetano, em Maximinos, numa visita ciceronada pelo Irmão César e, logo depois, a ida ao Colégio de Nossa Senhora das Graças, em Real, onde as boas-vindas foram dadas pela Irmã Maria Augusta. A ronda continuou pelo Instituto Monsenhor Airosa, com a recepção feita pelo director Luís Gonzaga, após o que nas Oficinas de S. José a comitiva foi recebida também pelo director, Serafim Gonçalves. Finalmente, Bruno Silva, principal responsável do Lar de D. Pedro V, acolheu os elementos da Coligação “Juntos por Braga” naquele que seria o término deste périplo.

domingo, 18 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Actividades



“Ideias no Largo à volta da…. Reforma da Administração Local”


A Comissão Política Concelhia de Braga do CDS-PP vai promover no próximo sábado, dia 17 de Dezembro, pelas 17horas, na sede concelhia ao Largo Barão de S. Martinho, 64, o primeiro encontro entre os seus militantes e figuras de relevo que pretendam partilhar connosco ideias sobre temas definidos de interesse nacional e local.
Neste sentido, com o título “Ideias no Largo à volta de …” iremos trazer à reflexão o tema que tem marcado a actualidade, particularmente no nosso Concelho: A Reforma da Administração Local. Contamos com a prestigiosa presença da Prof. Doutora Isabel Fonseca que, de uma forma informal e próxima, vai-nos ajudar a entender melhor a dimensão e o alcance desta reforma estruturante para o nosso País e para o nosso Concelho.

A nossa convidada:
Doutora Isabel Celeste Monteiro Fonseca é Professora Auxiliar da Escola de Direito da Universidade do Minho (EDUM) e Investigadora do Núcleo de Estudos de Direito das Autarquias Locais (NEDAL). Doutorada em Ciências Jurídico-Políticas, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Coordenadora do Ciclo de Estudos em Direito administrativo. Autora de diversas referências (monográficas e periódicas) nos domínios científicos do Direito Público, em especial no Direito Administrativo e Processual Administrativo.
© 2011 Universidade do Minho - Termos Legais

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Juntos por Braga


Espectáculo Musical: “Sorriso de Algodão”, apresentado pela ACIJE - Associação do Coro Infanto-Juvenil de Esporões (http://www.acije.com/).

Campanha de recolha de Livros Infantis.



O espectáculo “Sorriso de Algodão”, integra a iniciativa solidária “Sorrisos de Natal” que os autarcas da Coligação “Juntos por Braga” irão promover no próximo mês de Dezembro.

Esta iniciativa agrega duas realizações: uma campanha de recolha de livros infantis que, posteriormente, serão distribuídos por crianças carenciadas e/ou por respostas sociais existentes neste domínio e a promoção do Espectáculo “Sorriso de Algodão”, a cargo da ACIJE – Associação do Coro Infanto-Juvenil de Esporões.

Este espectáculo será aberto à Comunidade, e terá acesso livre (ainda que exigindo a reserva prévia de bilhetes), sendo que serão também reservados lugares para os nossos convidados especiais: as crianças das instituições de acolhimento do Concelho e outros jovens sinalizados pelas diferentes Juntas de Freguesia.

Poderá efectuar a reserva prévia de bilhetes pelo email geral@juntosporbraga.com ou ainda pelos telefones 253216090/931763337.

Poderá entregar os livros infantis na sede concelhia do CDS/PP no horário de abertura.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CDS na imprensa

in Diário do Minho, 05.12.2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

36 anos de Liberdade!

25 de Novembro de 1975

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Debate - Reforma Administrativa



Caríssimos Militantes e Simpatizantes,


A distrital de Braga do CDS conjuntamente com a distrital do PSD promovem no próximo sábado um debate sobre a reforma do mapa administrativo de Braga. contará com a presença do Dr. Nuno Melo e do Dr. Miguel Relvas.


Contamos com a Vossa presença.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

domingo, 13 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Análise da Proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2012

Nota de Imprensa


A Comissão Política Concelhia de Braga do CDS-PP reuniu na passada sexta-feira, em conferência aberta com os militantes do concelho, para análise e discussão da proposta de lei do OE2012. Presidida por Henrique Borges, a reunião contou a presença interessada e motivada dos militantes que se quiseram questionar sobre este importante documento e que marcará, de forma indelével, a vida nacional no próximo ano. Desta reunião saíram as seguintes notas, que visam responder a duas perguntas essenciais:

Porque é que este Orçamento é mais exigente do que o acordado no memorando de entendimento com a Troika internacional?

1- O Orçamento de Estado para 2012 (OE) é um dos mais exigentes orçamentos para o pais na era democrática, quer na sua configuração inicial, quer na previsível difícil execução, que exigirá de todos uma atitude de esforço, rigor e determinação excepcionais à altura das circunstancias, também elas excepcionais, em que o pais se encontra.
2- Para a sua perfeita compreensão ter-se-á de entender o quadro da situação económica e financeira em que nos encontramos, ie, a constatação que este é um orçamento que vai além do esforço imposto pelo plano de assistência financeira internacional ao nosso país encontra a sua explicação não na livre opção política do actual governo, mas antes sim no facto que quadro financeiro com verdade apurado é, significativamente, diferente daquele que está na base do acordo celebrado com a troika internacional. Finalmente o país começa a conhecer, com verdade, a sua real situação financeira e é a essa realidade que este Orçamento responde. Não é mais tempo de enganos e de malabarismos de contabilidade. Este é um Orçamento de verdade.
3- A execução orçamental nos primeiros meses de 2011 revelou um desvio substancial do previsto, o que resultou da evidente incapacidade do Governo do Partido Socialista em aplicar as medidas com que se tinha comprometido e que, consequentemente, obriga o actual Governo tomar medidas não previstas, nem antecipadas para 2012. Só nos primeiros meses de 2011 foi consumido 70% do Orçamento, isto em meses em que não houve sequer o pagamento dos subsídios de férias e de Natal da função pública. Percentagem que corresponde à totalidade do valor do Orçamento disponível para este ano. Vamos todos ter de nos governar nos 12 meses de 2012 com igual valor daquilo que o Governo socialista gastou só em 6 meses.
4- Sem uma proposta de orçamento para 2012 que previsse um ajustamento drástico na despesa e na receita fiscais não seria possível respeitar o limite para o défice acordado no programa de assistência internacional e assumido para que Portugal pudesse continuar a cumprir com compromissos quer com os seus fornecedores quer com os trabalhadores da função pública, quer nos apoios sociais, o que, consequentemente, implicaria a paralisação do Pais e a colocação dos economicamente mais débeis numa situação insustentável.
5- A expressão popularizada de que “Há mais vida para além do défice” é uma enorme falácia: sem umas finanças públicas saudáveis não é possível o imprescindível financiamento da economia e, consecutivamente, a potenciação do crescimento económico do País e a geração de riqueza. Neste sentido, falhar as metas traçadas para o défice público é falhar a possibilidade de um crescimento económico no curto prazo.
6- Neste quadro adverso é notável que, em resultado da renegociação do Programa da Troika, se tenha corrigido algumas situações de flagrante justiça social e que assim, apesar de previstas no plano não serão executadas: o subsídio de desemprego, o subsídio de doença, os abonos de famílias e outras prestações sociais não serão sujeitos a tributação em sede de IRS.
7- É pois o actual quadro de verdade que justifica, cabalmente, as medidas adicionais que este Governo preconiza e não uma qualquer vontade masoquista de impor aos Portugueses medidas ainda mais exigentes do que aquelas assumidas internacionalmente. Este é um Orçamento extremamente exigente porque é um Orçamento de verdade, realista e de prudência.

Este é um Orçamento socialmente justo e que prepara Portugal para o futuro?

1- Portugal precisa de um Orçamento que alie a consolidação orçamental à reestruturação da nossa economia. É neste equilíbrio que se joga a nossa sobrevivência enquanto Estado soberano.
2- Ao gastarmos menos do que aquilo que vamos receber, para além de provar que conseguimos viver de acordo com as nossas possibilidades, vai-nos permitir uma real redução do défice público. Este é um bom caminho. A meta traçada é a de conseguir reduzir o défice 2/3 pelo lado da redução da despesa e 1/3 pelo aumento da receita. Consecutivamente, ao termos um Estado menos gastador, temos um Estado que vai libertar os recursos financeiros essenciais para o financiamento da economia.
3- Todas as medidas de redução de despesa deixam intactos os trabalhadores da função pública que auferem o salário mínimo e afectam primariamente as pessoas elevados rendimentos, nomeadamente através da taxa acrescida de solidariedade social. Passam também significativamente pela redução das despesas correntes de funcionamento da máquina administrativa, onde a implementação do programa PREMAC já permitiu a extinção/fusão de mais de 100 organismos. A suspensão dos subsídios de férias e Natal é essencial para evitar os despedimentos na função pública, permitindo-se desta forma menos gravosa que a necessária redução das despesas com pessoal se faça com o movimento normal das aposentações. Não fosse o desvio herdado e esta não teria sido uma medida necessária.
4- Da mesma forma, as medidas de aumento da receitam preservam a taxa reduzida do IVA no cabaz de bens essenciais, assim como a restrição de benefícios fiscais afecta sobretudo os escalões de maior rendimento, atendendo-se à dimensão do agregado familiar através da majoração das deduções para as famílias com mais filhos. Nota especialmente positiva para a taxa intermédia para os sectores essenciais de produção nacional como a vinicultura, a agricultura e as pescas.
5- Finalmente, uma nota muito positiva e uma importante marca CDS neste Orçamento: receita adicional de IVA será alocada ao financiamento do Programa de Emergência Social, aumentando os recursos destinados ao auxílio das famílias portuguesas em situação de exclusão ou carência social.
6- Por último, quanto à reestruturação da economia, será fundamental a redimensionar o sector empresarial do Estado, cujo nível de endividamento junto dos bancos nacionais constitui uma das razões de peso do estrangulamento do crédito à economia.
7- O grande desafio da política orçamental para 2012 será cumprir a meta para o défice público de 4,5% do PIB imposta pelo Memorando de Entendimento, conciliando este esforço com o estímulo à actividade económica e uma vincada equidade social. Pensamos que este é o Orçamento necessário, ditado pelas circunstâncias, o Orçamento possível, numa tentativa de minorar os efeitos recessivos e o Orçamento socialmente justo, repartindo o esforço de consolidação das finanças públicas de forma transversal na sociedade portuguesa mas com um forte enfoque nos mais ricos, preservando os mais débeis.



Braga, 6 de Novembro de 2011

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP/Braga

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Nota de divulgação do Magusto do próximo dia 12 de Novembro, in Diário do Minho de 2011.11.09

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nota de imprensa sobre o debate do OE 2012 que teve lugar na sede, no passado dia 4 de Novembro, em reunião aberta da CPC
in Diário do Minho, 8 de Novembro

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP/Braga, convida todos os seus militantes e simpatizantes a participar num magusto/convívio que se realizará na sede no dia 12 de Novembro pelas 17:00.



#1 FOLHA INFORMATIVA

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Debates descentralizados

CDS-PP debate, em vários pontos do país,a reforma do Poder Local

A reforma da administração local é o tema escolhido para um conjunto de seis debates, que contará com a presença de personalidades de vários partidos.

O ciclo de debates arrancou na sede nacional do CDS-PP, em Lisboa, e teve como intervenientes o presidente socialista da Câmara de Lisboa, António Costa, o secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa, Paulo Júlio, e o deputado centrista Adolfo Mesquita Nunes.

Seguem-se debates em Leiria (29 de Outubro), no Porto (3 de Novembro), em Aveiro (7 de Novembro), em Setúbal (12 de Novembro) e em Viseu (19 de Novembro). Em discussão estará a reestruturação nas câmaras e nas juntas de freguesia, assim como o novo modelo de governo autárquico.

Entre as presenças confirmadas, destacam-se Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto, Francisco Assis (deputado e ex-líder parlamentar do PS), José Junqueiro, ex-secretário de Estado com o pelouro do poder local no governo de José Sócrates, e Paulo Mota Pinto, constitucionalista e antigo vice-presidente do PSD na direcção de Manuela Ferreira Leite.


Porto

03NOV - 21h30

Moderado por: Hélder Amaral


Dr. Rui Rio (Presidente Câmara Porto) – PSD

Dr. Álvaro Castello Branco – CDS

Dr. Francisco Assis – PS


Local: Hotel Sheraton - Porto

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dia Mundial do Turismo

Nota de Imprensa

A Comissão Política Concelhia de Braga do CDS-PP, presidida por Henrique Borges, assinalou o Dia Mundial do Turismo com a colocação simbólica de uma placa informativa junto da “Casa dos Crivos”, na Rua dos Chãos desta cidade, onde se podiam ler as informações básicas e de interesse turístico sobre aquele monumento.
Com esta acção o partido em Braga pretende alertar para a total ausência, junto dos principais e mais emblemáticos monumentos da cidade, de placas de sinalização e de informação que, in loco, permitam, tanto ao turista que nos visita como à população em geral, saber um pouco da história e das características específicas dos monumentos, assim como identificar e valorizar os próprios espaços envolventes.
A escolha do edifico sinalizado, a Casa dos Crivos ou das Gelosias, tem em si mesma um significado: este é um património municipal, altamente simbólico para a história da cidade de Braga. Além do mais é um edifício classificado como de Interesse Público, directamente gerido pela Câmara Municipal, o que denota mais claramente o desleixo por parte da autarquia na aposta no sector estratégico do turismo.
A placa simbolicamente aí colocada suscitou, no imediato, o interesse de inúmeros cidadãos e turistas, que dela se aproximaram e recolheram as informações, numa edição bilingue português/inglês, sobre aquele monumento, aumentando o seu interesse por aquele edificio que, à partida, passaria desapercebido. As reacções assim recolhidas vêem provar, cabalmente, a importância deste tipo de sinalização e de informação numa cidade que, pese embora a sua riqueza histórica e patrimonial, não tem sabido cativar públicos exigentes e fomentar uma indústria de turismo de qualidade.
O CDS-PP/Braga defende, na celebração do Dia Mundial do Turismo, não só necessidade de sinalizar os principais monumentos e pontos de interesse da cidade e do concelho, como também a instalação de placas de trânsito indicativas de turismo, que teriam por finalidade a indicação, aos usuários de veículos, da localização do atractivo procurado, facilitando o seu acesso e fruição.


Entendemos que a instalação das placas de monumentos é um passo extremamente importante para valorizar a cidade e incrementar o turismo. Com elas, os visitantes contam com maior autonomia, tendo condições de percorrer a cidade e o nosso concelho seguindo as orientações demarcadas, suscitando um maior interesse em conhecer e, consequentemente, aumentando o seu tempo de permanência no município, com as evidentes repercussões positivas a nível económico.
Aliás, o novo mapa turístico de Braga hoje apresentado pela Entidade Regional do Turismo do Porto e Norte de Portugal, sem este esforço complementar da Câmara Municipal de, no próprio local do ponto de interesse turístico, o sinalizar, será, certamente, muito menos eficaz.
O bom crescimento que este sector de actividade tem registado no norte de Portugal deveria ser o indicativo que a aposta no turismo é uma aposta de futuro para o nosso concelho. Esta indústria deveria ser acarinhada e incentivada pela edilidade o que, objectivamente, não tem sido a política do actual executivo camarário, empenhado que continua numa política de betão e de crescimento desregulado, de destruição de património, edificado e arqueológico, e de falta de apoio às muitas instituições da cidade que poderiam fomentar ao aumento o nível de oferta turística na nossa cidade.


Braga, 27 de Setembro de 2011

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP/Braga

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Assembleia Municipal II

Exmos. Sr. Deputados,

No início deste mandato autárquico a Câmara decidiu remodelar o edifício do antigo quartel da GNR, no Campo da Vinha. Penso que na altura houve um consenso e que se seguia para um Concurso – direccionado para os arquitectos de Braga. Qual não é a nossa surpresa quando assistimos à entrega do projecto sem concurso! Não se podia ter feito um concurso por convites, ultrapassando as dificuldades que terão aparecido? Por que é que se dá o dito pelo não dito? Que transparência há neste processo? Que imagem dá a Câmara para as pessoas?

Temos que ter conhecimento e consciência do papel do político. Citando Van Thuán, temos que mostrar credibilidade, que trabalhamos para o bem comum e não para diferentes interesses. E o que nos mantemos fielmente coerentes, com uma coerência constante nos compromissos na política. Com coerência firme entre as nossas palavras e acções; com coerência que honra e respeita as promessas eleitorais. Temos também de avançar para uma política que está comprometida na realização de uma mudança radical e a faz lutando contra a perversão intelectual. Ou seja, que a faz sem chamar bem ao que é mal.
Como políticos temos que saber escutar o povo antes, durante e depois das eleições. E que saber escutar a nossa própria consciência. Assim, a nossa actividade trará às pessoas que em nós cofiaram certeza, segurança e eficácia.
A nossa política não tem que ter medo: que não tem medo, antes de tudo, da verdade. A verdade não precisa de votos!

Quando os responsáveis políticos da Câmara prometem uma coisa e fazem outra falham perante as pessoas e minam a sua credibilidade.

Assembleia Municipal de Braga - Setembro de 2011

N. Oliveira Dias

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nota de Imprensa


A Comissão Política Concelhia de Braga do CDS-PP, presidida por Henrique Borges, visitou, neste último sábado, a Feira Mostra das Freguesias, em claro sinal de apoio e de reconhecimento da importância do papel das freguesias na promoção do desenvolvimento local, potenciado pela sua proximidade às populações.
Assunto incontornável desta visita foi o actual processo de reforma da Administração Local Autárquica. O CDS-PP de Braga, por meio do seu grupo parlamentar na Assembleia Municipal, já manifestou, na última reunião, a sua preocupação pelo andamento do processo no nosso Concelho, tendo defendido a criação de uma Comissão Eventual no seio daquele órgão para acompanhar o trabalho a ser desenvolvido pelo Executivo nesta matéria. Pese embora o reconhecimento unânime dos grupos parlamentares intervenientes da importância do assunto, foi naquele plenário decidido que o este iria ser levado à comissão de líderes, a fim de aí ser definida qual a melhor metodologia de acompanhamento do processo, no exercício da competência daquela Assembleia deliberativa nesta matéria, que é, precisamente, a de acompanhamento da actividade da câmara municipal.
A preocupação então manifestada confirmou-se e foi reforçada pelas recentes declarações do Sr. Presidente da Câmara ao afirmar esta semana, em visita à referida Feira a decorrer na Avenida Central, que a sua posição é de mera expectativa e que, por parte dele, não tomará qualquer tipo de iniciativa no sentido de promover a redefinição do mapa de freguesias em Braga.
Curiosamente estas declarações coincidiram no mesmo dia em que foi publicada em Diário da República a Resolução do Conselho de Ministros n.º 40/2011, que aprovou os princípios orientadores e os eixos estruturantes que enformaram a legislação a aprovar sobre esta matéria e na qual se pode ler, precisamente, a imposição de rever o actual mapa administrativo e que esta revisão deverá implicar um debate profundo ao nível dos órgãos autárquicos.
Parece pois que o Sr. Presidente da Câmara de Braga se esta a demitir das suas responsabilidades enquanto Presidente do órgão executivo do município, ao rejeitar promover esse debate de forma a melhor salvaguardar os legítimos interesses das populações das 62 Freguesias do Concelho de Braga.
Lembre-se que a necessidade de proceder a esta reforma administrativa foi um dos compromissos assumidos por Portugal com a troika no âmbito do programa de assistência financeira internacional ao nosso país e que mereceu a concordância, também, do Partido Socialista. Assim, a posição do Sr. Presidente da Câmara de Braga ao recusar comprometer-se numa matéria de elevada sensibilidade como é esta, só poderá ser interpretada como uma tentativa de fugir às suas responsabilidades e ao compromisso que tem com todos os bracarenses em defender os seus interesses.
É indiscutível que se a reforma da administração local, que todos já sabemos ser inevitável, vier a ser desenhada a “régua e esquadro” a partir do poder central, nunca será uma reforma que possa servir os melhores interesses do nosso Concelho. Será em prejuízo das populações de Braga se o Sr. Presidente da Câmara mantiver a posição assumida de não tomar qualquer iniciativa. Quem melhor que os próprios bracarenses para discutir o novo mapa da sua organização administrativa e poder assim, de forma sustentada, legitimar as suas reivindicações junto do poder central? Este não é um processo de opção política em que podemos decidir fazer ou não fazer. Este é já um processo em marcha, inevitável, internacionalmente assumido, e decisivo para o futuro do nosso País. Este é um processo no qual a omissão do Executivo camarário nunca poderá implicar a sua desresponsabilização, muito pelo contrário. Com a sua omissão estão desde já a assinar, e a “assinar de cruz”, um novo mapa administrativo que venha a ser aplicado ao nosso Concelho.
Pela parte do CDS-PP/Braga continuamos a defender a participação activa e empenhada do executivo camarário no profundo debate sobre a reforma administrativa das autarquias locais, de forma a ser atingido o mais amplo consenso sobre esta matéria, não só entre os Partidos Políticos, mas sobretudo no seio das populações das freguesias do nosso Concelho.
O reforço do municipalismo que se avizinha deverá significar uma organização administrativa mais eficiente, não só ao nível da gestão dos recursos financeiros e humanos, mas também uma organização que, dotada de escala e dimensão adequadas, sem comprometer uma actuação fundamental de proximidade, reforce as suas competências e possam disponibilizar aos cidadãos de cada freguesia um maior e melhor nível de serviços.
Reafirmamos o nosso compromisso eleitoral ao não defender qualquer extinção ou fusão de freguesias mas sim, tão só, a aglomeração dos seus órgãos administrativos, Juntas e Assembleias de Freguesias. Deverão ser atendidos critérios que, partindo das referências demográficas e geográficas, respeitem as especificidades locais, sem colocar em causa a coesão e competitividade territorial. Defendemos a eficiência da gestão e da afectação dos recursos públicos, as políticas de proximidade e, sobretudo, um modelo que permita ultrapassar o modelo actualmente em vigor, objectivamente, caduco e desadequado para enfrentar e vencer os desafios que se colocam ao nosso País, como Estado-Nação, uno e coeso, no início deste século XXI.
Continuamos a defender a manutenção das freguesias enquanto identidade colectiva alicerçada numa realidade sociocultural aglutinadora, com profundas raízes históricas e expressão de um sentimento de pertença, como tão eloquentemente visível na Feira Mostra de Freguesia a decorrer na nossa cidade. Esta é uma mais-valia da qual o CDS-PP/Braga não abdica e que continuará a defender.
Neste sentido o CDS-PP de Braga protagoniza a necessidade de uma mudança das actuais políticas do executivo camarário que impedem um desenvolvimento sustentado, que rejeitam uma atitude pró activa e a prejudicam satisfação das legítimas necessidades e anseios das populações de Braga.


Braga, 25 de Setembro de 2011

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP/Braga

Visita à Feira Mostra das Freguesias de Braga







quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CDS na imprensa



in Diário do Minho de 19.09.2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

CDS na imprensa

in Correio do Minho de 18.09.2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CDS na imprensa

in Diário do Minho de 18.09.2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Assembleia Municipal de 16 de Setembro 2011


Moção
Criação de Comissão Eventual de Acompanhamento da Reorganização Administrativa


O CDS/PP de Braga, consciente da importância, urgência e inevitabilidade, da reorganização administrativa do território do nosso Concelho, e atendendo, em particular, à sensibilidade do tema junto das nossas populações, vem, de uns meses a esta parte, desenvolvendo um esforço no acompanhamento e auscultação dos diversos agentes envolvidos nesta matéria. Exige-se, de todos nós, um acompanhamento e um interesse aprofundado das várias soluções que possam vir a ser apresentadas.
Neste contexto, dada a particular competência da Assembleia Municipal nesta matéria, temos aqui um papel vital no acompanhamento do trabalho que, esperamos, esteja já a ser desenvolvido pela Câmara Municipal.
Este processo de reorganização é vital, não só para as populações como entidades histórico-culturais, como para as próprias juntas de freguesia, que podem ter aqui uma oportunidade, pensamos nós, não só de ganhar dimensão mas assim também assumir um papel mais interventivo. Há, como sabemos, atribuições municipais que seriam exercidas com maior eficácia e ecumenicidade pelas freguesias. Em conjugação com as medidas de redimensionamento propugnadas, poderia surgir a oportunidade para a redefinição de um novo elenco das suas atribuições, incluindo-se neste processo a necessária revisão da Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro. Não é, quanto a nós, também de excluir a possibilidade de algumas atribuições da Administração Central poderem passar a caber às Juntas de Freguesias.
Assim, esta reorganização, pode ser a janela de oportunidade para aumentar o conjunto de atribuições e competências objecto de transferência universal para as freguesias, para serem exercidas directamente por estas ou por associações de freguesias, já que as transferências não universais implicam a duplicação de máquinas administrativas, as quais prejudicam a eficiente afectação de recursos públicos.
Como o CDS sempre defendeu, e está plasmado no seu Programa Eleitoral às últimas eleições legislativas; "Não vale a pena entrar numa "guerra de território": a freguesia pode continuar a existir como território e identidade. O que é necessário é agregar Juntas de Freguesia. Várias freguesias podem agrupar-se numa única Junta e Assembleia de Freguesia, devendo, neste particular, ter-se em especial atenção a realidade rural, as distâncias geográficas, os equipamentos ou as redes de transportes existentes." disse.
Por estas razões e pela necessidade de trabalhar esta reorganização como uma oportunidade e não como um problema, é fundamental que esta Assembleia Municipal, dada até a sua especial representatividade, acompanhe de perto o processo.

Por isso propomos;
A constituição de uma Comissão Eventual no seio desta Assembleia Municipal, com a atribuição de acompanhamento do trabalho a realizar pela Câmara Municipal que dará origem à proposta do novo mapa de freguesias do Concelho.


Braga, 16 de Setembro de 2011
P’ Grupo Municipal do CDS-PP

sábado, 17 de setembro de 2011

CDS-PP/Braga na imprensa

in Diário do Minho de 17.09.2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Rentrée Distrital

A concelhia de Guimarães foi designada pela Comissão Política Distrital para organizar a reentré política distrital do CDS-PP.
A reentreé realizar-se-á no próximo sábado, dia 17 de Setembro e consistirá numa conferência debate sobre o tema Educação, com a presença do Secretário de Estado do Ensino e nosso ilustre militante Dr. João Casanova , do Eurodeputado Nuno Melo e dos deputados à Assembleia da República Telmo Correia e Altino Bessa e que decorrerá no Hotel de Guimarães, pelas 18 horas.
Pelas 21 horas realizar-se-á um jantar de confraternização entre militantes e simpatizantes, no Restaurante Florêncio, sito no Lugar de Madre de Deus – Azurém, em Guimarães.

Venho por este meio convidá-lo(a) a estar presente na Rentrée Distrital, para que possamos conhecer a visão do Governo e do Partido para o futuro do País, as explicações sobre as medidas que Portugal está a tomar para cumprir os seus compromissos internacionais e ouvir os contributos dos militantes do CDS..

Contamos consigo,
inscrições:918329683 Angela Oliveira ou 935094900 Rui Correia.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Actividades

Militantes do CDS debateram o Programa de Governo


A Comissão Política Concelhia de Braga do CDS-PP, presidida por Henrique Borges, reuniu-se, nos termos estatutários, na passada sexta-feira, na sede concelhia, em assembleia aberta a todos os militantes. O ponto único da agenda foi a discussão do programa do XIX Governo Constitucional, enquadrando a dimensão nacional do documento numa perspectiva regional e local. Foi uma reunião muito participada não só pelos elementos do próprio órgão concelhio como pelos militantes, que assim tiveram a oportunidade de manifestar a sua opinião sobre este importante documento político, ao que se seguiu um período de discussão que se prolongou para bem depois da uma da madrugada. Três temas estiveram especialmente em destaque: as alterações à legislação laboral e as novas perspectivas para o mercado de emprego, as políticas de educação, com destaque para a avaliação dos professores e o espaço para as políticas culturais no contexto da crise económica e social.
Quanto ao primeiro tema em destaque, motivado pelos recentes acontecimentos envolvendo a marcação na próxima semana da discussão na generalidade das alterações ao Código do Trabalho, foi reforçado que as medidas que se pretendem implementar são as impostas pelo memorando de entendimento com a Troika, no calendário aí previsto e acordado pelo Partido Socialista, sendo inaceitável o voto contra de alguns dos seus deputados. Em relação às medidas em si, a imposição de tectos máximos para as indemnizações, em caso de despedimento por extinção do posto de trabalho ou despedimento colectivo, enquadrada numa região como Braga em que o número de pedidos de insolvência cresce diariamente, foi entendida como uma forma eficaz de travar a subida da taxa de desemprego. Como referenciado, em muito casos as empresas em dificuldade não conseguem recorrer à opção pelo despedimento colectivo, preservando parte da sua organização produtiva e de muitos postos de trabalho, porque o seu custo é incomportável para uma empresa em evidentes dificuldades, pelo que esta não é uma verdadeira opção, empurrando-se as empresas para os pedidos de insolvência e consequente atirar para o desemprego a totalidade dos trabalhadores. Num contexto em que é a própria Administração Pública a dar o exemplo com cortes violentos nos salários e com o imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal, a introdução de mecanismos indemnizatórios em termos idênticos aos praticados pela generalidade dos países europeus, nomeadamente em Espanha, parece ser uma medida de elementar justiça social e de racionalidade económica, merecendo o apoio generalizado dos militantes presentes.
Quanto às alterações nas formas de cessação da relação laboral, foi unânime o entendimento que as existentes actualmente são, na generalidade, adequadas, sendo prova disso mesmo a, infelizmente, elevada taxa de desemprego e que, de facto, a única alteração que se prevê é quanto à simplificação do processo do despedimento por inadaptação, pelo que é profundamente demagógico o ataque da esquerda ao dizer que este Governo quer matar a garantia constitucional da estabilidade e segurança no emprego. Foi entendido que a segurança deve ser dada ao trabalhador, quer empregado quer em situação de desemprego, nomeadamente através de um profundo incentivo à formação profissional, e não a um posto de trabalho que demonstre ser economicamente insustentável.
Uma outra medida que gerou interesse foi a redução da Taxa Social Única. Sendo que o Governo ainda não divulgou como pretende concretizar o compromisso assumido para a diminuição dos custo do factor trabalho, a discussão centrou-se entre a necessidade de calibrar esta medida com o não agravamento do deficit do Estado, por compensação à Segurança Social, pelo que seria prudente uma redução não radical, com aqueles que defenderam um redução necessariamente acima dos 10% de forma a que esta medida tenha um efeito real na economia e no emprego e não se limite a ser uma mera redução de custos para os empresários. De saudar foi, atendendo às características do tecido produtivo na região, que as grandes beneficiárias de uma medida neste âmbito sejam as pequenas e médias empresas, assim como os jovens em primeiro emprego e os adultos com idade superior a 55 anos com desemprego de longa duração.
O capítulo respeitante às políticas educativas mereceu também especial atenção, com a presença de diversos professores. Destaque para a questão da suspensão do actual modelo de avaliação do desempenho. Pese embora as diferentes opiniões ouvidas, foi entendido que a suspensão ou anulação das avaliações já efectuadas, ou em vias de estarem terminadas, seria uma medida em prejuízo dos professores já avaliados, no sentido em que a ausência de avaliação, necessariamente, traria como consequência a negação real do direito dos professores à progressão na carreira, e só este motivo justificará a não suspensão e deixar que este modelo de avaliação, apesar de mau, tenha condições para ser finalizado, coisa que já aconteceu na maioria das escolas do País, pese embora que esta situação no concreto das Escolas Secundárias da cidade Braga não se tenha verificado. Foram também ouvidas opiniões congratulando-se por, em simultâneo com a decisão de não suspensão, ter este Governo já anunciado que na próxima semana irá divulgar as linhas base de orientação do novo modelo de avaliação a começar a implementar já no próximo ano lectivo, que se pretende mais simples, menos burocrático e muito mais justo. Finalmente foram debatidos de forma acesa quais os hipotéticos critérios de avaliação que deveriam ser adoptados.
Por último, as políticas culturais também mereceram referência. A existência de um Secretaria de Estado da Cultura, em vez de uma estrutura de Ministério como vinha acontecendo nos últimos anos, não significa qualquer despromoção, antes o instrumento normal num Governo mais pequeno, menos burocrático e que se quer, necessariamente, mais eficaz. Neste sentido foram deixadas várias opiniões no sentido de uma nova abordagem à área cultural como uma área com um enorme potencial económico, devendo o Estado, sem se demitir da sua função de impulsionador cultural, abster-se de financiar projectos que não tem chegado aos seus destinatários finais, isto é, projectos que já mereceram a rejeição do público. Um outro aspecto neste âmbito é a necessidade de esgotar as potencialidades instaladas, pela implementação de uma orientação de incentive as várias direcções de museus e outros centros a procurar fontes de receitas próprias, nomeadamente através da rentabilização económica dos seus espaços físicos e dos meios já disponíveis e que, tantas vezes, têm uma taxa de utilização muito reduzida.




Braga, 24 de Julho de 2011

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP/Braga

terça-feira, 19 de julho de 2011

CONVITE


A Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Braga vai promover, no próximo dia 22 de Julho, pelas 22 horas, na sede concelhia ao Largo Barão de S.Martinho, Braga, uma reunião aberta a todos os seus militantes, tendo como único ponto na agenda a discussão do Programa do XIX Governo Constitucional, apresentado recentemente na Assembleia da República.


Sendo este um documento de enorme relevância para o futuro do nosso País e que tem suscitado um aceso debate na nossa sociedade, esperamos contar com a sua presença nesta reunião e com o seu contributo para que o debate aconteça.


Até à próxima 6af, saudações centristas

O Presidente da CPC do CDS-PP/Braga


Henrique Borges

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Artigo de Opinião


in Diário do Minho, 17.07.2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Artigo de Opinião



in Diário do Minho, 15.07.2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Assembleia Municipal IV

Ponto n.º 3 da Ordem de Trabalhos


Cidades Romanas


O CDS não poderá deixar de votar favoravelmente a adesão da cidade de Braga ao AEIE das cidades romanas do atlântico. E dizemos bem aderir porque, de facto, pese embora ter sido a Bracara Augusta a mais importante cidade romana do noroeste peninsular, não esteve, mais uma vez, este executivo municipal à altura do passado da cidade que gere. Infelizmente Braga já não será uma das cidades fundadores deste interessantíssimo projecto, nem esteve na linha da frente das cidades que a ele aderiram. Uma vez mais foi a Braga do passado que se impôs à Braga do presente; foram os fundadores deste projecto que intuíram que Braga, fora dele, não faria sentido.
Aliás compreende-se que assim tenha sido e o natural incómodo do actual executivo em matérias de salvaguarda do património, nomeadamente arqueológico, tendo feito pratica corrente durante muitos anos do exercício do facto consumado, onde os vestígios arqueológicos não se salvaram de calendários eleitoralistas bulldozers ou dos interesses imobiliários da uma cidade de patos bravos. De facto, a Braga romana do atlântico já não está, afundada que foi entre o túnel da avenida da liberdade ou ignorada e despedida no novo hospital. No meio entre escavar e o elevar, perdeu-se e ainda se perde.
O que este novo projecto traz é, sem dúvida, a acendalha de uma nova esperança e é a ela que o CDS se quer agarrar. Os objectivos traçados são altamente meritórios e a perspectiva inovadora que se quer aportar, sem perder o rigor e o investimento científico, pelo contrário, colocando-os ao serviço do desenvolvimento da economia local, merece a nossa total aprovação. À semelhança do compromisso já assumido por uma das cidades portuguesas fundadoras, Coimbra, também Braga deve envolver, desde já, as parcerias com a Universidade do Minho e com o Museu D. Diogo de Sousa, para que não fiquemos só limitados a uma imagem virtual e corporativa para promoção turística, produto do marketing, desfasada da realidade, imagem abstracta e teórica, vulgo para “inglês ver” mas que, a partir da perspectiva da construção de uma identidade romana, Braga fomente realmente a investigação histórica e a preservação do património.
Braga tem já exemplos notáveis e inspiradores desta actualidade histórica: veja-se o exemplo das frigideiras do cantinho ou a recuperação do edifício da junta de freguesia da Sé. Tenha o actual executivo camarário humildade para se inspirar neles, porque aquilo que tem entre mãos é, sem dúvida, um enorme potencial legado, cuja justiça está longe de se esgotar na “braga Romana”
A postura do CDS é já conhecida por não se limitar à critica mais ou menos fácil, e continuamos fieis a que, por cada uma destas que fazemos, façamos também uma proposta construtiva.
Das muitas que poderíamos apontar no âmbito deste projecto há uma que partilhamos com muitos bracarenses e que conta alias já com uma notável presença nas redes sociais: vamos reconstruir o teatro romano do alto da Cividade, e que continua a contar com o empenho da Universidade do Minho, cujo departamento de Ciências Sociais, inserido no programa “verão no campus” continua a promover.
De facto, aquela que foi considerada uma descoberta extraordinária, que colocaria a cidade de Braga ao mais alto nível europeu em termos de arquitectura romana, continua parcialmente por escavar. O único teatro a céu aberto de Portugal, e o 2.º cá sabido depois do de Lisboa - a outra cidade fundadora deste projecto, diga-se - continua à espera de merecer a sua escavação integral, de ser restaurado e publicamente usufruído, estando estes procedimentos, desde há anos, unicamente dependentes do interesse dos gestores da coisa publica.
A utilização pública do teatro romano, à semelhança do que acontece em tantos outros teatros do império como aqui na península Mérida ou Saragoça, merecia, tantos séculos volvidos, voltar a ouvir o som das palmas, a sentir os passos dos actores e a falar as palavras dos clássicos, actos com o sucesso elevado à potência que já vem acontecendo com as peças de teatro clássico trazidas à braga aquando do festival de teatro.
O sítio arqueológico do alto da Cividade continua a guardar para si a historia que nos podia contar a todos. A história de dois edifícios públicos de grande dimensão, de construção planificada – imagine-se a novidade que isto não seria para a braga do sec. XXI – que, na linha do também aterrado anfiteatro anexo à ínsula das carvalheiras – já agora quantos de nós é que já fomos lá estreitar ou sequer sabemos da sua existência – constitui a evidência clara do estatuto de prestígio que a nossa cidade mereceu no noroeste peninsular.
Contrariamente às parangonas escritas para a ocasião, o Teatro romano não foi devolvido ao povo em 2007 nem convertido foi aquele espaço em parque arqueológico nacional, nem a envolvente da construção de betão habitacional medíocre, tão típica da braga dos anos 80, foi reabilitada.
Em resumo: não queremos ter mais do mesmo: há dinheiro para túneis, iluminações, para feiras e feirinhas; para proteger o Património Histórico de elevado potencial económico só há crise e publicidade.


Braga, 17 de Junho de 2011
P’ Grupo Municipal do CDS-PP
Tiago Varanda

segunda-feira, 4 de julho de 2011



Na passada 6ª feira, dia 1 de Julho teve lugar um encontro com o Provedor da Sta Casa da Misericórdia de Braga para discutir o destino a dar aos edifícios do antigo Hospital de S. Marcos.
Esta é uma questão fulcral que tem de ser cuidadosamente debatida e acompanhada de perto, pois dela depende a revitalização de toda a zona envolvente.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Assembleia Municipal III

Ponto n.º 2 da Ordem de Trabalhos


A Capital Europeia da Juventude foi a razão acrescida pela qual a Câmara Municipal de Braga decidiu avançar com o projecto da Pousada da Juventude, com o objectivo central de receber e albergar melhor quem durante o ano de 2012 visita a nossa cidade.
Mas esta pousada tem que ser pensada para o futuro e com estratégia e não apenas para um evento. Mas nada em contrario que o partido socialista não nos tenha habituado; é que de facto não pensam a cidade.
A localização é uma aposta que pode sair furada, se pensarmos que existiam alternativas na zona histórica, até mesmo como plano de recuperação arquitectónica e histórica; que como o próprio nome indica se é feita para jovens pensemos o impacto económico acrescido que terá na carteira da juventude com a deslocação interna na cidade, caso fosse no centro a questão da mobilidade estaria resolvida. Lembremos ainda: Quem nos visita não tem transporte próprio para se deslocar entre a pousada e o centro da cidade, questiono o executivo socialista se a CMB pensou a questão da mobilidade e se sim de que forma?
Desenganemos os Bracarenses! Falemos Verdade. O executivo socialista tenha a humildade de dizer que a Pousada da Juventude não estará pronta a tempo do arranque de Braga Capital Europeia da Juventude. De que o problema de albergar os milhares de jovens que em 2012 vão passar por Braga vai continuar a persistir.
Mas em boa verdade O CDS PP alertou para esta problemática e no passado apresentou nesta câmara uma proposta de alternativa, tendo em conta os prazos e a necessidade num curto espaço de tempo de uma solução viável de infoestruturas para albergar quem em 2012 visitará Braga; que contava com a recuperação do parque de campismo. Mas a arrogância e a prepotência dos senhores socialista reprovaram esta mesma proposta.
Tendo em conta que já não é possível recuperar a localização da Pousada da Juventude bem como a proposta do CDS PP da última assembleia em Alternativa para a Capital Europeia da Juventude e como a posição / oposição do CDS PP é de responsabilidade e construtiva hoje recomendamos desde já à CMB que na zona envolvente da futura pousada da juventude, inserindo a quinta pedagógica, seja criado a zona verde abaixo do parque norte da cidade. E ainda propomos, que seja recuperado o percurso pedestre, denominado “caminho do anel”, que ligava o convento de S. Frutuoso ao centro da nossa urbe, e que assim seja traçado e indicado e que passe a tomar parte em futuros roteiros e mapas turísticos de Braga.



Braga, 17 de Junho de 2011
P’ Grupo Municipal do CDS-PP
Francisco Mota

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Assembleia Municipal II

Declaração Politica

Mais uma vitória para a preservação do Complexo das Sete Fontes




O Grupo Municipal do CDS/PP, regozija-se por mais um passo que permite a preservação e valorização do Complexo das Sete Fontes, que muito enriquece o nosso património.
Foi finalmente publicada em Diário da República a portaria que fixa a Zona Especial de Protecção do sistema de abastecimento de águas à cidade de Braga no século XVIII.
Depois de inúmeros movimentos da sociedade civil e de algumas instituições do concelho o Ministério da Cultura cumpriu com a publicação da Portaria 576/2011 de 7 de Junho, cumprindo também o objecto de Resolução por parte da Assembleia da República em duas recomendações de 8 de Outubro passado, que alertou o país para este monumento único.
O CDS tem orgulho em ter sido um dos proponentes destas recomendações, mas sabe que esta é uma vitória dos cidadãos bracarenses que a titulo individual ou em nome de uma organização sempre se empenharam pela preservação e valorização do complexo.
De lembrar que foi a pressão exercida pela sociedade civil em especial pelo grupo de peticionários que tornou realidade a classificação deste monumento como Monumento Nacional através do Decreto n.º 16/2011.
O processo foi por demais demorado, estando por esclarecer quais os motivos desta demora. Estamos cientes que estas classificações apenas ajudam a preservação de parte do complexo, e muita mais pressão tem que ser exercida para que a componente ambiental não seja descaracterizada perdendo-se assim a origem deste monumento que é a água.
A Senhora Ministra da Cultura ou candidata do PS ás Legislativas, veio tarde visitar as Sete Fontes, mas foi na certeza importante para esclarecer da importância deste complexo. No entretanto já houve desenvolvimentos no que diz respeito à preservação ou falta dela, no complexo das sete fontes.
As minas das Verdosas, foram alvo de vandalização, mas pior é que foi uma vandalização com anuência de algumas entidades. Estas minas estavam fora da zona de classificação, por isso o CDS no Projecto de Resolução que apresentou na Assembleia da República em Outubro passado pedia o aumento da Zona de Protecção, por forma a salvaguardar todo o complexo, e não só apenas as estruturas com maior riqueza arquitectónica. Todas as fontes de água e todo o complexo hidráulico é que dão vida a este Património.
A transladação das minas das Verdosas está assim a mutilar este complexo. Estando mais uma vez a sociedade civil a fazer eco das preocupações, sobre a forma de tratar o património por parte das instâncias competentes. A reinvenção arquitectónica que foi realizada com a boca da mina não pode ser tolerada pela Câmara Municipal e pela Agere, sendo que devem apurar responsabilidades por mais este atentado.
É constante a divulgação da Câmara Municipal do propósito de construção de uma Parque que possa preservar este monumento, e todas as vezes que a Câmara fala deste Parque acrescenta-lhe um hectare. Ora, falta saber que tipo de parque é este idealizado pela Câmara Municipal, é que os planos para outros parques como o do Picoto, não nos deixa sossegados. O exagero de construções pode colocar em causa a riqueza deste património que é um todo como ecossistema e património construído. Os planos para construção de novas vias no vale das Sete Fontes são um constante receio, de quem quer, que este parque seja uma realidade.
É pois tempo da Câmara Municipal trazer à luz do dia, todo o projecto pormenorizado para este grande parque que se quer nas Sete Fontes, as dúvidas devem ser desfeitas, e o receio de uma nova mutilação deve ser uma vez por todas afastado.
Parabéns Junta de S. Victor, parabéns Jovemcoop, parabéns Peticionários, parabéns Braga por mais esta vitória. As Sete Fontes agradecem e as gerações futuras irão lembrar-se destas conquistas.



Braga, 17 de Junho de 2011



P’ Grupo Municipal do CDS-PP


Henrique Lobo Borges

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Assembleia Municipal I

Voto de Louvor


Aos atletas e dirigentes do Sporting Clube de Braga


O Sporting Clube de Braga é hoje uma instituição que representa o nosso concelho em várias competições e mostram os valores desportivos que foram crescendo no seio desta instituição.
Muitas vezes tendemos a confundir o Sporting Clube de Braga apenas com o futebol, mas sabemos que esta instituição é muito mais que futebol. É impossível passar ao lado das conquistas das equipas de futebol do Clube, e não podemos deixar de salientar o bom resultado no campeonato nacional, e a sua fantástica presença nas competições europeias, com a presença em Dublim que tantas alegrias trouxe aos Bracarenses. Os bons resultados das equipas Juniores, Juvenis e Iniciados que obtiveram o 3º lugar nos campeonatos nacionais é motivador.
A subida do Futsal à 1ª Divisão mostra o empenho no campeonato. Não podemos esquecer os atletas do Voleibol e da Natação. Em basquetebol as equipas masculinas e femininas conquistaram títulos importantes a nível regional.
Bilhar e Taekwondo possibilitou-nos algumas importantes medalhas, que mostram a mais valias destas modalidades num clube como o Braga.
A historia de sucesso dos nossos atletas no atletismo mantém-se, pois os títulos de campeões e vice campeões continuam a ser uma realidade.
Uma palavra especial para os atletas de Boccia, temos campeões em várias categorias, temos pois que acarinhar e apoiar estes atletas que mostraram a sua garra nas várias competições.
A aposta nas várias modalidades deve continuar, por forma a que o Sporting Clube de Braga seja cada vez mais um clube de várias modalidades e continue o crescimento verificado nos últimos anos. Podemos dizer que a par do ABC o S.C. Braga é o gerador de campeões no nosso concelho.

A Assembleia Municipal de Braga reunida a 17 de Junho delibera:
Endereçar um voto de louvor a todos os atletas e dirigentes do Sporting Clube de Braga pelos êxitos alcançados nesta época.

Braga, 17 de Junho de 2011

P’ Grupo Municipal do CDS-PP

Henrique Lobo Borges

terça-feira, 21 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Nota de Imprensa

Nota de Imprensa

A Comissão Política Concelhia de Braga do CDS-PP reuniu-se na passada sexta-feira para analisar os resultados eleitorais do concelho, obtidos no sufrágio para a Assembleia da República de 5 de Junho último. Desta reunião saíram as seguintes notas:

1. O excelente nível das acções de campanha realizadas a nível concelhio, com grande adesão não só dos filiados mas da população em geral, entre as quais se destacaram os encontros com os movimentos associativos, as visitas a empresas e a locais de comércio, as reuniões com diversos agentes locais, nomeadamente na área do ensino e do tecido produtivo do concelho, assim como os contactos directos com a população em iniciativas como o Dia Mundial da Criança ou a Braga Romana, e que contaram com a presença de diversos dirigentes nacionais e distritais do partido, aos quais esta Comissão Política endereça o seu reconhecimento.

2. A excelente mobilização dos militantes e simpatizantes do CDS no concelho de Braga, que assim se conseguiu fazer representar na quase totalidade das Assembleias de Voto do concelho, contribuindo para regularidade do acto eleitoral.

3. O excelente resultado eleitoral obtido pelo CDS no concelho de Braga onde, em relação às eleições legislativas de 2009, passou a ser a 3.ª força partidária mais votada no concelho, obtendo o concelho de Braga o maior aumento de votação comparativamente aos restantes concelhos do distrito, na casa dos 2,25%, situando-se, pela primeira vez em vários anos, acima da média de votação no partido a nível distrital e atingindo idêntico valor ao resultado total nacional do partido.

4. O CDS-PP, na esmagadora maioria das freguesias do concelho de Braga, quer naquelas consideradas rurais quer nas mais urbanas, reitera esta posição de 3.º partido mais votado, o que abre caminho à muito desejada maior implementação do partido a este nível.

5. Destacamos a boa votação que o CDS obtém nas mesas de voto mais jovens, o que confirma a tendência nacional para o grande crescimento do partido nas camadas mais novas da população, onde a opção de voto é mais livre e esclarecida.

6. A consciência que o resultado obtido, apesar de muito positivo, não atingiu as expectativas legitimamente geradas de votação no CDS, quer pela validade das propostas apresentadas, quer pelo trabalho realizado na última legislatura, sendo isto explicável pelo fenómeno do “voto útil” no PPD/PSD, fruto não só de um genuíno desejo de mudança na governação do nosso País, como também dos mal explicados “empates técnicos” para que apontavam as sondagens realizadas. Um voto verdadeiramente livre só pode ser um voto verdadeiramente esclarecido, e muitos cidadãos do nosso concelho, pese embora concordarem com as propostas apresentadas pelo CDS, optaram, no limite, por concentrar o seu voto, na expressão de um profundo desejo de mudança.

7. Pese embora este cenário mais adverso, o CDS- PP de Braga congratula-se por não só ter visto confirmada a votação das eleições legislativas de 2009 – sinal que quem confiou o seu voto no nosso partido há dois anos não viu as suas expectativas goradas e voltou a confiar em nós - como ter visto aumentar o seu n.º de votos, o seu n.º de mandatos atribuídos e a sua percentagem de votação relativa, contribuindo decisivamente para uma maioria estável de centro-direita na Assembleia da República e para a formação de um novo Governo para Portugal.


Braga, 12 de Junho de 2011

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP/Braga

terça-feira, 14 de junho de 2011

domingo, 12 de junho de 2011


PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
LUÍS GOMES FERNANDES

sexta-feira, 27 de maio de 2011

#20 | Privatizaria a Caixa Geral de Depósitos? from cdspp on Vimeo.

Campanha Distrital do CDS/PP em Braga

Domingo, 29 de Maio

Acções de rua, Feira Romana


Terça Feira, dia 31 de Maio

9:00 - Feira de Braga (Parque da Ponte)
11:30 - Reunião com Associação Académica do Minho
14:30 - Visita a empresa (Conservação do Património)
17:00 - FNAC - BragaParque - tertúlia de jovens com os candidatos do CDS
18:00 - Contactos de rua


Quarta Feira, dia 1 de Junho

Durante o dia assinalamos o Dia Mundial da Criança com acções de Rua pela Cidade de Braga

18:00 - Reunião de trabalho com as Escolas do distrito com Contratos de Associação


(esta agenda está sujeita a alterações)

Participe nas acções de campanha do CDS, venha para a rua mostrar que o Voto Útil é no CDS/PP

domingo, 15 de maio de 2011

Programa eleitoral

http://esteeomomento.cds.pt/index.php?option=com_cds&view=medidas&Itemid=5

Consulte aqui o programa eleitoral. O Programa do CDS/PP reflecte situação actual, baseia-se na realidade. É possível um programa focado.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Assembleia Municipal III

Conta de Gerência 2010

São hoje apresentados a este plenário os documentos que prestam contas do exercício de gestão do executivo da Câmara Municipal de Braga.

Este deve ser um documento que apresente uma radiografia do panorama financeiro de uma Câmara Municipal, e onde deveria ser possível perceber as opções tomadas financeiramente. Este relatório deveria ser o espelho de uma gestão, onde os munícipes pudessem constatar a situação financeira da câmara com a realidade exigida.

Mas, este documento não faz qualquer radiografia à actual situação Camarária, esta é já uma prática corrente deste executivo Socialista, vá-se lá saber inspirada onde – será que é no Governo do Engenheiro Sócrates?

O CDS-PP tem alertado nas anteriores Assembleias, para a necessidade de serem apresentados documentos, que reflictam a verdadeira situação financeira da Câmara Municipal, escudados também nos relatórios da Inspecção Geral de Finanças. Lembramos aqui a posição do CDS/PP aquando da publicitação do relatório da Inspecção Geral das Finanças, que concluiu que a informação financeira não era fiável, nomeadamente quanto às dívidas a terceiros, não reflectindo uma imagem verdadeira da situação financeira do Município.

A IGF considerou ainda ser crítica a situação financeira de algumas entidades incluídas no perímetro de consolidação (como os TUB – Transportes Urbanos de Braga, EM e o PEB - Parque de Exposições de Braga, EM), alertando, inclusive, para a situação de falência técnica destas duas entidades, porquanto perderam mais de metade do seu património.
A Auditoria chega a concluir que existe um desrespeito dos princípios de boa gestão financeira, e que os valores positivos apresentados por algumas destas entidades são meramente fictícios, pois derivam, em exclusivo, da contabilização das transferências camarárias e não equacionam todos os custos das mesmas.

Embora a Câmara continue a ignorar esta questão, o endividamento municipal é um factor preocupante, se por um lado o Município de Braga cumpre os limites legais do endividamento, por outro lado omite um aumento de endividamento líquido.

Não podemos assim fazer uma análise correcta dos documentos apresentados, pois não sabemos sobre que base estamos a trabalhar. Neste sentido o CDS-PP irá neste âmbito de prestação de contas fazer algumas sugestões ao executivo, por forma a que de hoje para o futuro a situação financeira da Câmara Municipal seja melhor entendida e não esteja baseada em pressupostos erradamente apresentados.

Como todos sabemos com a actual Lei das Finanças Locais, aumentou a participação dos municípios nos impostos cobrados pela administração central. Ao imposto municipal sobre imóveis (IMI), ao imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT), ao imposto municipal sobre veículos (IMV) e à derrama sobre o IRC, veio-se somar a participação variável, até 5% do IRS, consagrando-se o princípio de que na repartição de receitas com Estado, lhe caberão cerca de 25% da receita proveniente do IRS, do IRC e do IVA.

A realidade demonstrou que, ao longo dos últimos anos, os municípios viram aumentar de forma muito significativa as suas receitas fiscais, em resultado, não só deste novo critério legal, mas muito especialmente beneficiaram, sem terem que sofrer esse custo político, do aumento da carga fiscal decidida pela Assembleia da República.

Apesar de os municípios poderem reduzir o IRS sobre os seus munícipes até 5%, a verdade é que a esmagadora maioria não o fez, ao contrário de Ponte de Lima que liderou a redução de impostos e, por isso, é merecedora do nosso louvor. O mesmo se pode dizer em relação à derrama sobre o IRC, em que muitos municípios continuam a aplicar a taxa máxima, indiferentes à crise por que passam as empresas no seu concelho. A situação no IMI é particularmente demonstrativa do grau de socialismo a que as finanças locais chegaram - com os actuais critérios de fixação das taxas, onde mais uma vez a regra é a taxa máxima, com a reavaliação do valor dos imóveis a contribuir também para aumentar a tributação.

Não houve a redução da carga fiscal, porque, para além da despesa e de o endividamento continuarem sem ser controlados, grande parte dos autarcas prefere desperdiçar dinheiro numa obra para “encher o olho” e promover a sua reeleição, do que poupar o dinheiro dos contribuintes. Devem-se reforçar as limitações ao endividamento municipal e exigir uma fiscalização escrupulosa das contas de modo a garantir orçamentos equilibrados, que não onerem os mandatos seguintes e as futuras gerações. Quem foi eleito apenas para quatro anos não deve poder comprometer as décadas seguintes.

Deve-se tornar mais transparente para os munícipes forma de fixação da carga fiscal e para-fiscal de forma a aumentar a responsabilidade política dos autarcas nos sacrifícios que são pedidos às populações. Deve ser exigido e fixado um limite máximo à carga fiscal municipal, por referência ao limite geral à tributação que o CDS tem defendido.

Portugal chegou a uma situação dramática, conduzido pelo Partido Socialista, Partido este que afirma claramente que a situação do país é melhor do que todos os peritos, organismos nacionais e internacionais descrevem.

Uma das ferramentas que podem ser tidas em conta para melhor controlar os gastos do Estado Central e das autarquias locais é o mecanismo do Orçamentos de Base Zero.

Temos no entanto consciência que este procedimento se torna numa primeira fase difícil de aplicação no Estado Central, mas é facilmente aplicável a um organismo como a Câmara Municipal.

O orçamento anual constitui um dos mais importantes instrumentos de gestão e racionalização financeira das autarquias locais. Através deste, as autarquias locais prevêem sãs despesas e as receitas do ano seguinte. Mais do que um instrumento contabilístico, os orçamentos anuais são instrumentos políticos na medida em que reflectem as orientações políticas de cada executivo. É por isso que, tradicionalmente, os orçamentos destinados a reger o último ano de mandato são tendencialmente mais generosos e despesistas porquanto se destinam a acomodar as políticas e iniciativas pré-eleitorais. Ora, como a experiência o tem demonstrado, a elaboração de orçamentos com base no orçamento anterior e partindo quase exclusivamente das suas taxas de execução desincentiva o corte na despesa e a racionalização do planeamento financeiro. De facto, cada executivo tende a dar como adquirida a despesa executada no ano anterior, confirmando-a para o ano seguinte.

Num tempo em que a racionalidade da despesa pública ganha particular importância, é fundamental encontrar mecanismos que desincentivem a despesa pública supérflua. Importa então assumir uma proposta de viragem na política orçamental autárquica, que obrigue os executivos a pensar para além das opções que resultam dos anos anteriores e que os motive no esforço simultâneo de racionalização efectiva da despesa pública e de melhor alocação dos recursos públicos.

Essa proposta passa pela adopção dos chamados „orçamentos de base zero‟.

Nestes orçamentos a despesa executada num ano anterior não justifica imediata e automaticamente a sua inscrição no orçamento seguinte. No entanto, porque a elaboração destes orçamentos de base zero implica um registo de informação particularmente detalhado, e carecem, atenta a excessiva burocratização dos serviços autárquicos, de um lapso de tempo razoável para a sua elaboração, entendemos que a sua elaboração não deve ser obrigatoriamente anual.

Chegamos a uma das áreas responsáveis pela falta de rigor técnico e desperdício que existe na administração publica que são as empresas publicas, mas aqui vou-se cingir ás Empresas Municipais que as temos e que são em excesso.

Ninguém ignora que hoje quase todas as autarquias estão rodeadas de uma constelação de empresas municipais. Essas empresas representam, na sua maioria, um desperdício de fundos públicos, sendo muitas vezes tratadas como se fossem meros departamentos municipais acabando por apresentar passivos incontroláveis, porque em inúmeros casos têm servido para esconder a realidade financeira da autarquia, ocultando o seu verdadeiro deficit.

As alterações feitas Regime Jurídico do Sector Empresarial Local - que foram anunciadas pelo PS como uma forma de introduzir mais rigor na criação e gestão das empresas municipais, são insuficientes e não resolveram a questão, pois não há uma real sanção quando as contas não são equilibradas e os municípios insistem na manutenção daquelas que estão claramente falidas. Ou seja, foram introduzidas limitações à criação de empresas mas não há uma solução eficaz para as empresas que já existem e não têm condições de sobreviver sem continuarem a onerar o erário público.

Qual deve ser então a solução para não permitir que empresas municipais inviáveis continuem a existir, onerando o erário público?

As Câmaras devem ser chamadas a optar claramente: se uma empresa municipal está falida, ou o município resolve esse problema, ou a consequência deve ser o seu encerramento compulsivo.

Não vale a pena continuar a dizer que se quer combater o deficit público e a disciplinar a despesa nas autarquias locais se não se tiver a coragem de legislar nesse sentido.

Ou será que os aparelhos locais dos partidos colocados nessas empresas têm mais força que o interesse nacional?

Neste pequena reflexão sobre a necessidade de produzir alterações significativas na forma como se usam os dinheiros públicos, o CDS-PP contribui com elementos que consideramos serem o caminho para uma gestão mais eficaz e com mais valia para as populações do Município de Braga.

Braga, 29 de Abril de 2011

P’ Grupo Municipal do CDS-PP

Henrique Lobo Borges