segunda-feira, 25 de julho de 2011

Actividades

Militantes do CDS debateram o Programa de Governo


A Comissão Política Concelhia de Braga do CDS-PP, presidida por Henrique Borges, reuniu-se, nos termos estatutários, na passada sexta-feira, na sede concelhia, em assembleia aberta a todos os militantes. O ponto único da agenda foi a discussão do programa do XIX Governo Constitucional, enquadrando a dimensão nacional do documento numa perspectiva regional e local. Foi uma reunião muito participada não só pelos elementos do próprio órgão concelhio como pelos militantes, que assim tiveram a oportunidade de manifestar a sua opinião sobre este importante documento político, ao que se seguiu um período de discussão que se prolongou para bem depois da uma da madrugada. Três temas estiveram especialmente em destaque: as alterações à legislação laboral e as novas perspectivas para o mercado de emprego, as políticas de educação, com destaque para a avaliação dos professores e o espaço para as políticas culturais no contexto da crise económica e social.
Quanto ao primeiro tema em destaque, motivado pelos recentes acontecimentos envolvendo a marcação na próxima semana da discussão na generalidade das alterações ao Código do Trabalho, foi reforçado que as medidas que se pretendem implementar são as impostas pelo memorando de entendimento com a Troika, no calendário aí previsto e acordado pelo Partido Socialista, sendo inaceitável o voto contra de alguns dos seus deputados. Em relação às medidas em si, a imposição de tectos máximos para as indemnizações, em caso de despedimento por extinção do posto de trabalho ou despedimento colectivo, enquadrada numa região como Braga em que o número de pedidos de insolvência cresce diariamente, foi entendida como uma forma eficaz de travar a subida da taxa de desemprego. Como referenciado, em muito casos as empresas em dificuldade não conseguem recorrer à opção pelo despedimento colectivo, preservando parte da sua organização produtiva e de muitos postos de trabalho, porque o seu custo é incomportável para uma empresa em evidentes dificuldades, pelo que esta não é uma verdadeira opção, empurrando-se as empresas para os pedidos de insolvência e consequente atirar para o desemprego a totalidade dos trabalhadores. Num contexto em que é a própria Administração Pública a dar o exemplo com cortes violentos nos salários e com o imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal, a introdução de mecanismos indemnizatórios em termos idênticos aos praticados pela generalidade dos países europeus, nomeadamente em Espanha, parece ser uma medida de elementar justiça social e de racionalidade económica, merecendo o apoio generalizado dos militantes presentes.
Quanto às alterações nas formas de cessação da relação laboral, foi unânime o entendimento que as existentes actualmente são, na generalidade, adequadas, sendo prova disso mesmo a, infelizmente, elevada taxa de desemprego e que, de facto, a única alteração que se prevê é quanto à simplificação do processo do despedimento por inadaptação, pelo que é profundamente demagógico o ataque da esquerda ao dizer que este Governo quer matar a garantia constitucional da estabilidade e segurança no emprego. Foi entendido que a segurança deve ser dada ao trabalhador, quer empregado quer em situação de desemprego, nomeadamente através de um profundo incentivo à formação profissional, e não a um posto de trabalho que demonstre ser economicamente insustentável.
Uma outra medida que gerou interesse foi a redução da Taxa Social Única. Sendo que o Governo ainda não divulgou como pretende concretizar o compromisso assumido para a diminuição dos custo do factor trabalho, a discussão centrou-se entre a necessidade de calibrar esta medida com o não agravamento do deficit do Estado, por compensação à Segurança Social, pelo que seria prudente uma redução não radical, com aqueles que defenderam um redução necessariamente acima dos 10% de forma a que esta medida tenha um efeito real na economia e no emprego e não se limite a ser uma mera redução de custos para os empresários. De saudar foi, atendendo às características do tecido produtivo na região, que as grandes beneficiárias de uma medida neste âmbito sejam as pequenas e médias empresas, assim como os jovens em primeiro emprego e os adultos com idade superior a 55 anos com desemprego de longa duração.
O capítulo respeitante às políticas educativas mereceu também especial atenção, com a presença de diversos professores. Destaque para a questão da suspensão do actual modelo de avaliação do desempenho. Pese embora as diferentes opiniões ouvidas, foi entendido que a suspensão ou anulação das avaliações já efectuadas, ou em vias de estarem terminadas, seria uma medida em prejuízo dos professores já avaliados, no sentido em que a ausência de avaliação, necessariamente, traria como consequência a negação real do direito dos professores à progressão na carreira, e só este motivo justificará a não suspensão e deixar que este modelo de avaliação, apesar de mau, tenha condições para ser finalizado, coisa que já aconteceu na maioria das escolas do País, pese embora que esta situação no concreto das Escolas Secundárias da cidade Braga não se tenha verificado. Foram também ouvidas opiniões congratulando-se por, em simultâneo com a decisão de não suspensão, ter este Governo já anunciado que na próxima semana irá divulgar as linhas base de orientação do novo modelo de avaliação a começar a implementar já no próximo ano lectivo, que se pretende mais simples, menos burocrático e muito mais justo. Finalmente foram debatidos de forma acesa quais os hipotéticos critérios de avaliação que deveriam ser adoptados.
Por último, as políticas culturais também mereceram referência. A existência de um Secretaria de Estado da Cultura, em vez de uma estrutura de Ministério como vinha acontecendo nos últimos anos, não significa qualquer despromoção, antes o instrumento normal num Governo mais pequeno, menos burocrático e que se quer, necessariamente, mais eficaz. Neste sentido foram deixadas várias opiniões no sentido de uma nova abordagem à área cultural como uma área com um enorme potencial económico, devendo o Estado, sem se demitir da sua função de impulsionador cultural, abster-se de financiar projectos que não tem chegado aos seus destinatários finais, isto é, projectos que já mereceram a rejeição do público. Um outro aspecto neste âmbito é a necessidade de esgotar as potencialidades instaladas, pela implementação de uma orientação de incentive as várias direcções de museus e outros centros a procurar fontes de receitas próprias, nomeadamente através da rentabilização económica dos seus espaços físicos e dos meios já disponíveis e que, tantas vezes, têm uma taxa de utilização muito reduzida.




Braga, 24 de Julho de 2011

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP/Braga

terça-feira, 19 de julho de 2011

CONVITE


A Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Braga vai promover, no próximo dia 22 de Julho, pelas 22 horas, na sede concelhia ao Largo Barão de S.Martinho, Braga, uma reunião aberta a todos os seus militantes, tendo como único ponto na agenda a discussão do Programa do XIX Governo Constitucional, apresentado recentemente na Assembleia da República.


Sendo este um documento de enorme relevância para o futuro do nosso País e que tem suscitado um aceso debate na nossa sociedade, esperamos contar com a sua presença nesta reunião e com o seu contributo para que o debate aconteça.


Até à próxima 6af, saudações centristas

O Presidente da CPC do CDS-PP/Braga


Henrique Borges

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Artigo de Opinião


in Diário do Minho, 17.07.2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Artigo de Opinião



in Diário do Minho, 15.07.2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Assembleia Municipal IV

Ponto n.º 3 da Ordem de Trabalhos


Cidades Romanas


O CDS não poderá deixar de votar favoravelmente a adesão da cidade de Braga ao AEIE das cidades romanas do atlântico. E dizemos bem aderir porque, de facto, pese embora ter sido a Bracara Augusta a mais importante cidade romana do noroeste peninsular, não esteve, mais uma vez, este executivo municipal à altura do passado da cidade que gere. Infelizmente Braga já não será uma das cidades fundadores deste interessantíssimo projecto, nem esteve na linha da frente das cidades que a ele aderiram. Uma vez mais foi a Braga do passado que se impôs à Braga do presente; foram os fundadores deste projecto que intuíram que Braga, fora dele, não faria sentido.
Aliás compreende-se que assim tenha sido e o natural incómodo do actual executivo em matérias de salvaguarda do património, nomeadamente arqueológico, tendo feito pratica corrente durante muitos anos do exercício do facto consumado, onde os vestígios arqueológicos não se salvaram de calendários eleitoralistas bulldozers ou dos interesses imobiliários da uma cidade de patos bravos. De facto, a Braga romana do atlântico já não está, afundada que foi entre o túnel da avenida da liberdade ou ignorada e despedida no novo hospital. No meio entre escavar e o elevar, perdeu-se e ainda se perde.
O que este novo projecto traz é, sem dúvida, a acendalha de uma nova esperança e é a ela que o CDS se quer agarrar. Os objectivos traçados são altamente meritórios e a perspectiva inovadora que se quer aportar, sem perder o rigor e o investimento científico, pelo contrário, colocando-os ao serviço do desenvolvimento da economia local, merece a nossa total aprovação. À semelhança do compromisso já assumido por uma das cidades portuguesas fundadoras, Coimbra, também Braga deve envolver, desde já, as parcerias com a Universidade do Minho e com o Museu D. Diogo de Sousa, para que não fiquemos só limitados a uma imagem virtual e corporativa para promoção turística, produto do marketing, desfasada da realidade, imagem abstracta e teórica, vulgo para “inglês ver” mas que, a partir da perspectiva da construção de uma identidade romana, Braga fomente realmente a investigação histórica e a preservação do património.
Braga tem já exemplos notáveis e inspiradores desta actualidade histórica: veja-se o exemplo das frigideiras do cantinho ou a recuperação do edifício da junta de freguesia da Sé. Tenha o actual executivo camarário humildade para se inspirar neles, porque aquilo que tem entre mãos é, sem dúvida, um enorme potencial legado, cuja justiça está longe de se esgotar na “braga Romana”
A postura do CDS é já conhecida por não se limitar à critica mais ou menos fácil, e continuamos fieis a que, por cada uma destas que fazemos, façamos também uma proposta construtiva.
Das muitas que poderíamos apontar no âmbito deste projecto há uma que partilhamos com muitos bracarenses e que conta alias já com uma notável presença nas redes sociais: vamos reconstruir o teatro romano do alto da Cividade, e que continua a contar com o empenho da Universidade do Minho, cujo departamento de Ciências Sociais, inserido no programa “verão no campus” continua a promover.
De facto, aquela que foi considerada uma descoberta extraordinária, que colocaria a cidade de Braga ao mais alto nível europeu em termos de arquitectura romana, continua parcialmente por escavar. O único teatro a céu aberto de Portugal, e o 2.º cá sabido depois do de Lisboa - a outra cidade fundadora deste projecto, diga-se - continua à espera de merecer a sua escavação integral, de ser restaurado e publicamente usufruído, estando estes procedimentos, desde há anos, unicamente dependentes do interesse dos gestores da coisa publica.
A utilização pública do teatro romano, à semelhança do que acontece em tantos outros teatros do império como aqui na península Mérida ou Saragoça, merecia, tantos séculos volvidos, voltar a ouvir o som das palmas, a sentir os passos dos actores e a falar as palavras dos clássicos, actos com o sucesso elevado à potência que já vem acontecendo com as peças de teatro clássico trazidas à braga aquando do festival de teatro.
O sítio arqueológico do alto da Cividade continua a guardar para si a historia que nos podia contar a todos. A história de dois edifícios públicos de grande dimensão, de construção planificada – imagine-se a novidade que isto não seria para a braga do sec. XXI – que, na linha do também aterrado anfiteatro anexo à ínsula das carvalheiras – já agora quantos de nós é que já fomos lá estreitar ou sequer sabemos da sua existência – constitui a evidência clara do estatuto de prestígio que a nossa cidade mereceu no noroeste peninsular.
Contrariamente às parangonas escritas para a ocasião, o Teatro romano não foi devolvido ao povo em 2007 nem convertido foi aquele espaço em parque arqueológico nacional, nem a envolvente da construção de betão habitacional medíocre, tão típica da braga dos anos 80, foi reabilitada.
Em resumo: não queremos ter mais do mesmo: há dinheiro para túneis, iluminações, para feiras e feirinhas; para proteger o Património Histórico de elevado potencial económico só há crise e publicidade.


Braga, 17 de Junho de 2011
P’ Grupo Municipal do CDS-PP
Tiago Varanda

segunda-feira, 4 de julho de 2011



Na passada 6ª feira, dia 1 de Julho teve lugar um encontro com o Provedor da Sta Casa da Misericórdia de Braga para discutir o destino a dar aos edifícios do antigo Hospital de S. Marcos.
Esta é uma questão fulcral que tem de ser cuidadosamente debatida e acompanhada de perto, pois dela depende a revitalização de toda a zona envolvente.