Declaração Politica
Mais uma vitória para a preservação do Complexo das Sete Fontes
Mais uma vitória para a preservação do Complexo das Sete Fontes
O Grupo Municipal do CDS/PP, regozija-se por mais um passo que permite a preservação e valorização do Complexo das Sete Fontes, que muito enriquece o nosso património.
Foi finalmente publicada em Diário da República a portaria que fixa a Zona Especial de Protecção do sistema de abastecimento de águas à cidade de Braga no século XVIII.
Depois de inúmeros movimentos da sociedade civil e de algumas instituições do concelho o Ministério da Cultura cumpriu com a publicação da Portaria 576/2011 de 7 de Junho, cumprindo também o objecto de Resolução por parte da Assembleia da República em duas recomendações de 8 de Outubro passado, que alertou o país para este monumento único.
O CDS tem orgulho em ter sido um dos proponentes destas recomendações, mas sabe que esta é uma vitória dos cidadãos bracarenses que a titulo individual ou em nome de uma organização sempre se empenharam pela preservação e valorização do complexo.
De lembrar que foi a pressão exercida pela sociedade civil em especial pelo grupo de peticionários que tornou realidade a classificação deste monumento como Monumento Nacional através do Decreto n.º 16/2011.
O processo foi por demais demorado, estando por esclarecer quais os motivos desta demora. Estamos cientes que estas classificações apenas ajudam a preservação de parte do complexo, e muita mais pressão tem que ser exercida para que a componente ambiental não seja descaracterizada perdendo-se assim a origem deste monumento que é a água.
A Senhora Ministra da Cultura ou candidata do PS ás Legislativas, veio tarde visitar as Sete Fontes, mas foi na certeza importante para esclarecer da importância deste complexo. No entretanto já houve desenvolvimentos no que diz respeito à preservação ou falta dela, no complexo das sete fontes.
As minas das Verdosas, foram alvo de vandalização, mas pior é que foi uma vandalização com anuência de algumas entidades. Estas minas estavam fora da zona de classificação, por isso o CDS no Projecto de Resolução que apresentou na Assembleia da República em Outubro passado pedia o aumento da Zona de Protecção, por forma a salvaguardar todo o complexo, e não só apenas as estruturas com maior riqueza arquitectónica. Todas as fontes de água e todo o complexo hidráulico é que dão vida a este Património.
A transladação das minas das Verdosas está assim a mutilar este complexo. Estando mais uma vez a sociedade civil a fazer eco das preocupações, sobre a forma de tratar o património por parte das instâncias competentes. A reinvenção arquitectónica que foi realizada com a boca da mina não pode ser tolerada pela Câmara Municipal e pela Agere, sendo que devem apurar responsabilidades por mais este atentado.
É constante a divulgação da Câmara Municipal do propósito de construção de uma Parque que possa preservar este monumento, e todas as vezes que a Câmara fala deste Parque acrescenta-lhe um hectare. Ora, falta saber que tipo de parque é este idealizado pela Câmara Municipal, é que os planos para outros parques como o do Picoto, não nos deixa sossegados. O exagero de construções pode colocar em causa a riqueza deste património que é um todo como ecossistema e património construído. Os planos para construção de novas vias no vale das Sete Fontes são um constante receio, de quem quer, que este parque seja uma realidade.
É pois tempo da Câmara Municipal trazer à luz do dia, todo o projecto pormenorizado para este grande parque que se quer nas Sete Fontes, as dúvidas devem ser desfeitas, e o receio de uma nova mutilação deve ser uma vez por todas afastado.
Parabéns Junta de S. Victor, parabéns Jovemcoop, parabéns Peticionários, parabéns Braga por mais esta vitória. As Sete Fontes agradecem e as gerações futuras irão lembrar-se destas conquistas.
Foi finalmente publicada em Diário da República a portaria que fixa a Zona Especial de Protecção do sistema de abastecimento de águas à cidade de Braga no século XVIII.
Depois de inúmeros movimentos da sociedade civil e de algumas instituições do concelho o Ministério da Cultura cumpriu com a publicação da Portaria 576/2011 de 7 de Junho, cumprindo também o objecto de Resolução por parte da Assembleia da República em duas recomendações de 8 de Outubro passado, que alertou o país para este monumento único.
O CDS tem orgulho em ter sido um dos proponentes destas recomendações, mas sabe que esta é uma vitória dos cidadãos bracarenses que a titulo individual ou em nome de uma organização sempre se empenharam pela preservação e valorização do complexo.
De lembrar que foi a pressão exercida pela sociedade civil em especial pelo grupo de peticionários que tornou realidade a classificação deste monumento como Monumento Nacional através do Decreto n.º 16/2011.
O processo foi por demais demorado, estando por esclarecer quais os motivos desta demora. Estamos cientes que estas classificações apenas ajudam a preservação de parte do complexo, e muita mais pressão tem que ser exercida para que a componente ambiental não seja descaracterizada perdendo-se assim a origem deste monumento que é a água.
A Senhora Ministra da Cultura ou candidata do PS ás Legislativas, veio tarde visitar as Sete Fontes, mas foi na certeza importante para esclarecer da importância deste complexo. No entretanto já houve desenvolvimentos no que diz respeito à preservação ou falta dela, no complexo das sete fontes.
As minas das Verdosas, foram alvo de vandalização, mas pior é que foi uma vandalização com anuência de algumas entidades. Estas minas estavam fora da zona de classificação, por isso o CDS no Projecto de Resolução que apresentou na Assembleia da República em Outubro passado pedia o aumento da Zona de Protecção, por forma a salvaguardar todo o complexo, e não só apenas as estruturas com maior riqueza arquitectónica. Todas as fontes de água e todo o complexo hidráulico é que dão vida a este Património.
A transladação das minas das Verdosas está assim a mutilar este complexo. Estando mais uma vez a sociedade civil a fazer eco das preocupações, sobre a forma de tratar o património por parte das instâncias competentes. A reinvenção arquitectónica que foi realizada com a boca da mina não pode ser tolerada pela Câmara Municipal e pela Agere, sendo que devem apurar responsabilidades por mais este atentado.
É constante a divulgação da Câmara Municipal do propósito de construção de uma Parque que possa preservar este monumento, e todas as vezes que a Câmara fala deste Parque acrescenta-lhe um hectare. Ora, falta saber que tipo de parque é este idealizado pela Câmara Municipal, é que os planos para outros parques como o do Picoto, não nos deixa sossegados. O exagero de construções pode colocar em causa a riqueza deste património que é um todo como ecossistema e património construído. Os planos para construção de novas vias no vale das Sete Fontes são um constante receio, de quem quer, que este parque seja uma realidade.
É pois tempo da Câmara Municipal trazer à luz do dia, todo o projecto pormenorizado para este grande parque que se quer nas Sete Fontes, as dúvidas devem ser desfeitas, e o receio de uma nova mutilação deve ser uma vez por todas afastado.
Parabéns Junta de S. Victor, parabéns Jovemcoop, parabéns Peticionários, parabéns Braga por mais esta vitória. As Sete Fontes agradecem e as gerações futuras irão lembrar-se destas conquistas.
Braga, 17 de Junho de 2011
P’ Grupo Municipal do CDS-PP
Henrique Lobo Borges
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