Exmos. Sr. Deputados,
No início deste mandato autárquico a Câmara decidiu remodelar o edifício do antigo quartel da GNR, no Campo da Vinha. Penso que na altura houve um consenso e que se seguia para um Concurso – direccionado para os arquitectos de Braga. Qual não é a nossa surpresa quando assistimos à entrega do projecto sem concurso! Não se podia ter feito um concurso por convites, ultrapassando as dificuldades que terão aparecido? Por que é que se dá o dito pelo não dito? Que transparência há neste processo? Que imagem dá a Câmara para as pessoas?
Temos que ter conhecimento e consciência do papel do político. Citando Van Thuán, temos que mostrar credibilidade, que trabalhamos para o bem comum e não para diferentes interesses. E o que nos mantemos fielmente coerentes, com uma coerência constante nos compromissos na política. Com coerência firme entre as nossas palavras e acções; com coerência que honra e respeita as promessas eleitorais. Temos também de avançar para uma política que está comprometida na realização de uma mudança radical e a faz lutando contra a perversão intelectual. Ou seja, que a faz sem chamar bem ao que é mal.
Como políticos temos que saber escutar o povo antes, durante e depois das eleições. E que saber escutar a nossa própria consciência. Assim, a nossa actividade trará às pessoas que em nós cofiaram certeza, segurança e eficácia.
A nossa política não tem que ter medo: que não tem medo, antes de tudo, da verdade. A verdade não precisa de votos!
Quando os responsáveis políticos da Câmara prometem uma coisa e fazem outra falham perante as pessoas e minam a sua credibilidade.
Assembleia Municipal de Braga - Setembro de 2011
N. Oliveira Dias
No início deste mandato autárquico a Câmara decidiu remodelar o edifício do antigo quartel da GNR, no Campo da Vinha. Penso que na altura houve um consenso e que se seguia para um Concurso – direccionado para os arquitectos de Braga. Qual não é a nossa surpresa quando assistimos à entrega do projecto sem concurso! Não se podia ter feito um concurso por convites, ultrapassando as dificuldades que terão aparecido? Por que é que se dá o dito pelo não dito? Que transparência há neste processo? Que imagem dá a Câmara para as pessoas?
Temos que ter conhecimento e consciência do papel do político. Citando Van Thuán, temos que mostrar credibilidade, que trabalhamos para o bem comum e não para diferentes interesses. E o que nos mantemos fielmente coerentes, com uma coerência constante nos compromissos na política. Com coerência firme entre as nossas palavras e acções; com coerência que honra e respeita as promessas eleitorais. Temos também de avançar para uma política que está comprometida na realização de uma mudança radical e a faz lutando contra a perversão intelectual. Ou seja, que a faz sem chamar bem ao que é mal.
Como políticos temos que saber escutar o povo antes, durante e depois das eleições. E que saber escutar a nossa própria consciência. Assim, a nossa actividade trará às pessoas que em nós cofiaram certeza, segurança e eficácia.
A nossa política não tem que ter medo: que não tem medo, antes de tudo, da verdade. A verdade não precisa de votos!
Quando os responsáveis políticos da Câmara prometem uma coisa e fazem outra falham perante as pessoas e minam a sua credibilidade.
Assembleia Municipal de Braga - Setembro de 2011
N. Oliveira Dias
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