Os resultados obtidos pela Coligação Juntos por Braga, nas eleições autárquicas do passado dia 11 de Outubro, contrariamente às análises mais simplistas e de palavra fácil que têm vindo a público, foi um resultado que a vários níveis pode e deve ser considerado uma vitória.
Em 2005 a CJB ficou a mais de 5000 votos do vencedor, enquanto em 2009 esta diferença não chegou aos 2700 votos. Percentualmente o estreitar da diferença foi ainda maior, passou de 5,64% para apenas 2,72%. Registe-se que o aumento de votação em números absolutos registado pela CJB foi de mais de 6100 votos, quando o número de votantes teve um acréscimo de pouco mais de 7800 pessoas. A votação registada pela CJB, tendo em linha de conta os resultados anteriores e o acréscimo do número de eleitores, só não se cifrou por uma vitória completa e absoluta porque houve da parte dos eleitores dos partidos à esquerda do PS uma clara opção pelo voto útil no Eng. Mesquita Machado, no que à Câmara Municipal diz respeito. A tão propalada necessidade de mudança defendida por esses mesmos partidos de extrema-esquerda, afinal significa mais do mesmo, significa uma aposta na continuidade.
Mas no que a evolução e crescimento diz respeito os resultados alcançados pela CJB não se ficam por aqui. No anterior acto eleitoral a CJB tinha conquistado 10 Juntas de Freguesia, enquanto em 2009 obteve vitórias em 17 freguesias, das quais destaco duas: Guisande, pelo facto da vitória ter sido alcançada numa segunda votação, realizada 15 após o primeiro acto eleitoral, o que por si só foi constituiu um sinal demonstrativo de audácia e de coragem das gentes de Guisande; por outro lado a vitória em S. Vicente tem um valor simbólico por ter sido a conquista da última das chamadas freguesias urbanas, com efeito das 7 freguesias do casco urbano a CJB obteve em todas elas vitórias expressivas relativamente ao Eng. Mesquita Machado. A somar à vitória alcançada nestas 17 freguesias há ainda as vitórias obtidas pelas diversas listas independentes apoiadas pela CJB.
Estes resultados positivos tiveram um denominador comum e um grande responsável pela obtenção e alcance dos mesmos: o Dr. Ricardo Rio. Pela primeira vez em Braga, desde há muitos anos a esta parte, a oposição foi feita de uma forma contínua e construtiva. Há obviamente mérito dos três partidos que compõe a CJB – PPD/PSD, CDS-PP e PPM, nomeadamente na elaboração e aperfeiçoamento do programa eleitoral apresentado aos bracarenses, na união que demonstraram ao longo da pré-campanha e da campanha eleitoral, na dinâmica e na energia que emprestaram à máquina de campanha. Contudo, não fosse a energia, o conhecimento dos dossiers e do concelho, a garra e a vontade do Dr. Ricardo Rio e nunca a CJB teria obtido os resultados que teve.
Só assim foi possível apresentar ao concelho de Braga um conjunto de propostas e de projectos que por si só já constituem uma vitória para Braga e para a região. Promoção de terrenos para habitação a custos controlados nas freguesias mais afastadas do centro de modo a que os jovens se fixem nas suas freguesias de origem; oferta de manuais escolares aos alunos do primeiro ciclo; requalificação real e efectiva das margens dos rios Este e Cávado; criação de uma verdadeira oferta cultural no concelho, não se cingindo a mesma apenas ao Teatro de Circo; criação de um pelouro de ligação às Universidades de modo a que se aproveite o potencial das mesmas em prol dos bracarenses e da região envolvente; implementação de uma série de medidas de transparência e de clareza no que a procedimentos autárquicos diz respeito; pacote de incentivos ao estimulo à actividade económica; etc. Todas estas medidas e a defesa que delas foi feita, por si só já constituem uma vitória para o Concelho de Braga e que a devido tempo os bracarenses lhe reconhecerão os méritos e a excelência que as constitui.
Manuel Mexia Rocha
Vereador do CDS/PP na CM Braga
Em 2005 a CJB ficou a mais de 5000 votos do vencedor, enquanto em 2009 esta diferença não chegou aos 2700 votos. Percentualmente o estreitar da diferença foi ainda maior, passou de 5,64% para apenas 2,72%. Registe-se que o aumento de votação em números absolutos registado pela CJB foi de mais de 6100 votos, quando o número de votantes teve um acréscimo de pouco mais de 7800 pessoas. A votação registada pela CJB, tendo em linha de conta os resultados anteriores e o acréscimo do número de eleitores, só não se cifrou por uma vitória completa e absoluta porque houve da parte dos eleitores dos partidos à esquerda do PS uma clara opção pelo voto útil no Eng. Mesquita Machado, no que à Câmara Municipal diz respeito. A tão propalada necessidade de mudança defendida por esses mesmos partidos de extrema-esquerda, afinal significa mais do mesmo, significa uma aposta na continuidade.
Mas no que a evolução e crescimento diz respeito os resultados alcançados pela CJB não se ficam por aqui. No anterior acto eleitoral a CJB tinha conquistado 10 Juntas de Freguesia, enquanto em 2009 obteve vitórias em 17 freguesias, das quais destaco duas: Guisande, pelo facto da vitória ter sido alcançada numa segunda votação, realizada 15 após o primeiro acto eleitoral, o que por si só foi constituiu um sinal demonstrativo de audácia e de coragem das gentes de Guisande; por outro lado a vitória em S. Vicente tem um valor simbólico por ter sido a conquista da última das chamadas freguesias urbanas, com efeito das 7 freguesias do casco urbano a CJB obteve em todas elas vitórias expressivas relativamente ao Eng. Mesquita Machado. A somar à vitória alcançada nestas 17 freguesias há ainda as vitórias obtidas pelas diversas listas independentes apoiadas pela CJB.
Estes resultados positivos tiveram um denominador comum e um grande responsável pela obtenção e alcance dos mesmos: o Dr. Ricardo Rio. Pela primeira vez em Braga, desde há muitos anos a esta parte, a oposição foi feita de uma forma contínua e construtiva. Há obviamente mérito dos três partidos que compõe a CJB – PPD/PSD, CDS-PP e PPM, nomeadamente na elaboração e aperfeiçoamento do programa eleitoral apresentado aos bracarenses, na união que demonstraram ao longo da pré-campanha e da campanha eleitoral, na dinâmica e na energia que emprestaram à máquina de campanha. Contudo, não fosse a energia, o conhecimento dos dossiers e do concelho, a garra e a vontade do Dr. Ricardo Rio e nunca a CJB teria obtido os resultados que teve.
Só assim foi possível apresentar ao concelho de Braga um conjunto de propostas e de projectos que por si só já constituem uma vitória para Braga e para a região. Promoção de terrenos para habitação a custos controlados nas freguesias mais afastadas do centro de modo a que os jovens se fixem nas suas freguesias de origem; oferta de manuais escolares aos alunos do primeiro ciclo; requalificação real e efectiva das margens dos rios Este e Cávado; criação de uma verdadeira oferta cultural no concelho, não se cingindo a mesma apenas ao Teatro de Circo; criação de um pelouro de ligação às Universidades de modo a que se aproveite o potencial das mesmas em prol dos bracarenses e da região envolvente; implementação de uma série de medidas de transparência e de clareza no que a procedimentos autárquicos diz respeito; pacote de incentivos ao estimulo à actividade económica; etc. Todas estas medidas e a defesa que delas foi feita, por si só já constituem uma vitória para o Concelho de Braga e que a devido tempo os bracarenses lhe reconhecerão os méritos e a excelência que as constitui.
Manuel Mexia Rocha
Vereador do CDS/PP na CM Braga
in Diário do Minho, 4 Novembro 2009
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