IDEIAS COM ROSTO
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Assembleia Municipal I
PROPOSTA DE RECOMENDAÇÃO
Estabelecimento de metas ambientais nos serviços camarários
aprovada com a abstenção do PS e o voto contra da CDU
As profundas mudanças estruturais que vivenciamos reforçam a urgência de uma nova mentalidade de gestão. Nada ficará como dantes em Portugal ou no mundo e bem sabemos que é preciso mudar para que tudo fique na mesma, para que o essencial perdure. A avaliação do desempenho de grandes organizações públicas, como o universo em torno da Camara Municipal de Braga, é determinante para o sucesso de qualquer intervenção estratégica de gestão que se pretenda, seriamente, implementar. Acreditamos que essa mudança se impõe. A definição de objetivos claros e a determinação de metas precisas geram um valor a médio e a longo prazo vital. E isto é tão mais verdade quando falamos de ambiente. De uma verdadeira política ambiental deverão decorrer objetivos reais: propostos, aceites e, sobretudo, mensuráveis. Das intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho ambiental deverá surgir uma estrutura para ação e a definição das suas metas ambientais. É este um requisito de desempenho essencial para aferir do cumprimento dos objetivos e da aplicação da política: resultados mensuráveis, em primeiro lugar na própria gestão da estrutura organizativa da Câmara, sobre seus aspetos ambientais. É esta a nossa proposta: que o executivo municipal defina metas para as suas políticas ambientais.
A educação para o desenvolvimento sustentável que a camara promove, juntamente com o eco conselhos sobre poupança de água ou de energia, com o que isso implica na iluminação, no aquecimento, no arrefecimento, na utilização de ferramentas elétricas ou dos transportes, têm, em concreto, tido que tradução prática e quotidiana na ação camarária? Com que eficácia? Do plano de atividades que iremos discutir constam intenções tão genéricas quanto a monotorização e controlo do consumo de água em jardins e edifícios públicos. E a sua redução? Em quanto percentualmente? Quais as ações a implementar e como medir o sei desempenho? Até quando continuaremos a dar expressão ao desapego urbano do valor do bem essencial, e cada vez mais escasso, que é a água? Até quando continuaremos a regar no molhado e com água própria para consumo humano os nossos jardins públicos? Não são muitos nem grandes bem sabemos. São mesmo muito poucos e muito pequenos. Mas “Deus está nos detalhes”. Até quando esta mesma Assembleia Municipal continuará a estafar minúsculas garrafas de plástico com água, de enorme custo ambiental, da sua recolha ao seu embalamento passando pelo seu transporte, em vez de comungarmos todos de uma caneca de companhia e em copos? As contas já foram feitas. Esta água engarrafada custa 223 vezes mais que a água da companhia. É preciso mudar para que tudo fique na mesma.
Deve a Câmara considerar pois as opções tecnológicas disponíveis mais além do botão de ligar e desligar; pesar, sem dúvida, os requisitos financeiros e operacionais de uma política ambiental mais ou menos ambiciosa; mas uma coisa é certa: seja qual for a política ambiental que o executivo tenha – e alguma terá com certeza – ela começa em casa e só é suportável com objetivos concretos e metas mensuráveis através de indicadores de desempenho precisos da organização que domina. Para tanto afigura-se como essencial a nomeação de um técnico da câmara como o Gestor de Energia, de forma que, no atual contexto de liberalização do mercado, se possa monitorizar as melhores opções nos contratos de fornecimento, proceder a auditorias periódicas aos consumos energéticos dos edifícios da responsabilidade camarária, ao estado dos equipamentos, e de comunicação de uma cultura de poupança dentro dos serviços.
Proposta de recomendação
Que a Camara Municipal de Braga adote um sistema de gestão estratégica, de comunicação e de medição do desempenho organizacional, através do qual sejam sistematizadas as metas ambientais dos serviços camarários em matérias, designadamente, de poupança de água, redução do consumo de eletricidade e de eficiência energética, rácio de utilização de bens de baixo custo ecológico e de recolha e utilização de produtos recicláveis.
Braga, 7 de dezembro de 2012
Pelo Grupo Municipal do CDS-PP
Tiago Varanda
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
Assembleia Municipal III
Opções do Plano e Orçamento para 2013
Senhor
Presidente
Senhoras
e senhores Vereadores
Senhoras
e senhores Deputados
Estimados
Bracarenses
Braga
está mais uma vez à discussão. Neste ponto de ordem do dia discute-se o seu
futuro. É através destes documentos apresentados pela Câmara Municipal que
podemos aferir quais são as prioridades do município em termos de visão de
desenvolvimento do concelho.
Todos
temos consciência do período difícil que vivemos no país e da existência de
constrangimentos impostos pela troika. Mas estes não nos impedem de manter os
serviços e funções essenciais do Estado. Para isso são pedidos sacrifícios a
todos e teremos de seremos todos, sem excluir nenhum setor social ou do Estado,
que poderemos encontrar uma saída para este momento dificil, com a lição bem
estudada para que não se volte a repetir.
Já
o dissemos mas voltamos a referir. O CDS/PP tem plena consciência que os
municípios são fundamentais para a consolidação das contas públicas, por isso
exige-se que sejam solidários com o esforço das populações e que saibam canalizar
as suas energias para as necessidades mais prementes. Temos de deixar de lado
as faraónicas obras e os investimentos sem retorno a curto prazo. Por isso
defendemos para Braga um Orçamento que deixe cair as obras de fachada e que
exista para Braga um orçamento que responda às efetivas necessidades das
pessoas.
Este
ano e por haver consciência de que os Municípios são um elemento fundamental no
apoio mais próximo às pessoas, os cortes no Orçamento de Estado para 2013 para
os Municípios não se fez sentir. Afinal quem tanto ataca o Governo como sendo
anti- municipalista, tem aqui uma resposta clara.
Braga
aumenta o seu orçamento, mas não é por aumentar que podemos dar-nos ao luxo de
continuar a ter mais do mesmo, mais investimento sem retorno, mais investimento
de fachada.
Sabemos
também que este orçamento é o que antecede as eleições autárquicas, e que as
obras prometidas às freguesias e não
concretizadas nestes três anos, terão possivelmente agora algum desenvolvimento.
As
obras que viram lançadas a primeira pedra no antes autárquicas de 2009 poderão
agora ter uma luz. Quantas Juntas de Freguesia foram enganadas pelo executivo
municipal, ao serem prometidas obras? Trabalhou o Partido Socialista arduamente
durante esse ano para iludir as populações, continuando muitos dos projetos sem
qualquer realização.
Estes
documentos agora em análise são copias dos anteriores, pois nada foi
concretizado. Exigia-se mais de um executivo em fim de mandato, exigia-se mais
de um presidente que agora deixa o cargo.
Relembro a penúltima
Assembleia Municipal onde o Sr. Vice Presidente Vitor de Sousa, aquando da
discussão da fixação de taxa do IMI, insurgiu-se contra a ideia defendida pelo
CDS de que iria aumentar a receita de IMI para o Município e logo poderia
descer o esforço das famílias.
A este cenário o Sr.
vereador Vice Presidente e cito disse “não iriam ter, como ali foi dito,
surpresas relativamente aquilo que era verdadeiramente o aumento daquele
imposto sob o ponto de vista da receita do Município”. Isto foi dito pelo
senhor Vereador Vitor de Sousa, mas afinal nesta proposta de orçamento, o Município
prevê um aumento de receita, logo poderia e devia ter, a seu devido tempo,
permitido uma poupança às famílias aliviando a taxa de IMI a cobrar.
Mas este Orçamento traz
outra novidade, o Município já não inscreve o IVA relativo ao Estádio Municipal,
esta questão várias vezes levantada pelo CDS aquando a discussão dos anteriores
orçamentos nunca foi levada a sério, fazendo com que os anteriores orçamentos
estivessem sempre baseados em cenários não concretizáveis.
Relativamente às despesas
continua a existir maior volume de despesa corrente em detrimento da despesa de
capital. Este panorama já se vem pondo desde o Orçamento de 2010, que foi o último
onde as despesas de capital eram superiores às correntes. No que diz respeito à
poupança esta não era tão baixa desde o longínquo ano de 2006.
Algumas rubricas deveriam
ser mais regulamentadas como é o caso com as despesas com os subsídios. Sabemos
da importância desta rubrica para a vida do associativismo local. Por isso, oportunamente,
apresentamos propostas para que estas rubricas fossem o mais sindicáveis possível.
Ao apresentar nesta assembleia Municipal a proposta de regulamento para
atribuição de subsídios, quisemos não só tratar todas as instituições em pé de
igualdade mas também criar transparência na atribuição desses apoios. Como era
espectável essa proposta teve o chumbo do Partido Socialista.
Mais uma vez o Orçamento
tem uma grande dependência, na área do investimento, dos fundos do Quadro de
Referência Estratégico Nacional (QREN). Esta dependência leva a que devido aos
prazos existentes haja uma dilatação no tempo de muitos dos projetos.
Mas vamos a alguns sectores das
Opções do Plano que constam nestes documentos.
No sector da Educação:
O investimento nas escolas são as
grandes obras para 2013. Estas escolas Francisco Sanches e André Soares, tinham
promessas de longos anos de reabilitação por parte do Governo central. Houve
inclusive a publicação de Acordos de Colaboração em Diário da República para a
sua requalificação, publicações essas que, quando se deram, já tinham todos os
prazos ultrapassados. Ou seja, estas requalificações acontecem porque o atual
Governo da maioria PSD/CDS aprovou e assinou a sua requalificação. Mais uma vez
o Município pode agradecer a um Governo que não é da sua cor política por fazer
aquilo que o governo do seu partido não foi capaz de fazer.
Na área da Cultura
O plano de atividades apresentado
falha os seus próprios objectivos de descentralização, diversificação e
qualificação da oferta cultural em Braga, sendo a continuação de uma ação
cultural omissa na inovação e pobre no conteúdo. Importantes áreas de ação
cultural continuam totalmente omitidas, sem que uma palavra se diga sobre elas:
o cinema, as expressões plásticas, a moda ou o design. Desaproveita-se o valor
acrescentado destas atividades no própria tecido empresarial da cidade; logo
não é diversificada!
As várias manifestações populares
são interpretadas na sua expressão mais simples e imediata: não há a
preocupação ou o estímulo na recolha e tratamento do património imaterial do
concelho; continua o espólio do Mestre Veiga sem a valorização que merece; logo
não é qualificada!
A ação cultural quase que se reduz
à comemoração de dias evocativos sem que se faça dessa evocação uma prática
diária e consistente por todo o concelho, estando o município, em grande
medida, de costas voltadas a instituições de grande prestígio como sejam os
museus da rede nacional ou as universidades; logo não é descentralizada.
Onde está refletida a mais do que
unânime opinião dos bracarenses sobre a preservação e valorização do Complexo
Monumental das Sete Fontes depois da propaganda realizada pelo executivo,
fazendo passar a ideia de que se preocupava com o património.
Será que é desta que haverá um projeto
de salvaguarda e valorização do legado romano em Braga? Irá ser utilizado o
potencial que a Universidade do Minho tem para o estudo e valorização do
património arqueológico?
No ambiente:
O plano de atividades apresenta
como ideia central do pelouro do Ambiente a importância de um solo fértil e de
qualidade da água, mas omite por completo todas as linhas de água de percorrem
o nosso concelho, com exceção do Rio Este. Onde está o Rio Torto? e o
Labriosque? e outros? Onde está o plano da CMB para ganhar a margem do Cávado e
criar aí um pulmão verde para Braga? E mesmo a renaturalização do Rio Este
quase só é natural nas palavras. O Ambiente para a CMB é uma ideia sem tradução
prática em ações simples como a proposta de metas para a redução do consumo da
eletricidade ou da água ou da implementação de práticas ecológicas corretas no dia-a-dia
da gestão dos serviços da Câmara, como sejam as políticas dos 3 R's.
No Turismo:
Esta área está longe de merecer a
atenção que devia do plano de atividades da CMB como um dos poucos sectores
económicos que consegue revelar um notável dinamismo face às condições adversas
e que tem um potencial de crescimento enorme. O plano apresentado é já
monocromático e cópia antiga de planos anteriores. Uma sugestão da maior
justiça: que a CMB promova integrado nas Solenidades da Semana Santa as
cerimónias pascais ancestrais que mobilizam multidões nas freguesias mais
afastadas do nosso Concelho: Real, Passos, Figueiredo, Celeirós, Cabreiros e
outras que se vêm injustamente excluídas da promoção turística e que têm um
grande valor cultural, estético, religioso e turístico.
Na proteção Civil:
Assistimos nos últimos dias à
entrega de uma viatura aos Bombeiros Municipais, como que sendo a resolução de
todos os problemas da proteção civil no concelho.
Sabemos as condições com que estes
profissionais trabalham, e também a falta de planeamento que se vive nesta
área.
O nosso concelho tem ainda uma
grande área florestal, floresta essa que se encontra muito vulnerável. É pois
competência do município zelar pela criação de condições de acesso a essas
áreas florestais o que não acontece e não se vê nenhum plano para tal. À falta
de cuidado na prevenção junta-se a quase inexistência de uma rede primária de acessos.
É preciso agir junto das populações locais e dotá-las de meios de auto defesa.
Na área das atividades económicas:
Um vazio de ideias e de projetos. No
atual contexto económico e social em que vivemos, há necessidade de uma forte
aposta nesta área mas o município é quase omisso. Não se vislumbra um
investimento nos nossos parques industriais e empresariais nem se percebe uma
política de apoio à implementação de industria no nosso concelho. Não há um
apoio através da diminuição de impostos para potencializar as empresas que
vivem com dificuldades. Esta mais do que uma medida de apoio ás empresa é, mais
do que tudo, uma medida de apoio ao emprego é à ação social.
Senhor
Presidente
Senhoras
e senhores Vereadores
Senhoras
e senhores Deputados
O CDS/PP faz uma leitura crítica destes elementos que hoje
analisamos, por nelas não constar uma reformulação da orgânica de funcionamento
da Câmara e das empresa municipais ou participadas. Não se vislumbra aqui
qualquer preocupação com a situação das empresas municipais ou participadas
pelo Município. Terá mais uma vez que ser o Governo central a impor, uma vez
que o executivo municipal se demite das suas responsabilidades?
Neste
sentido o CDS/PP defende que existia na apresentação destes documentos uma
oportunidade para a câmara demonstrar a vontade política de proceder à
reformulação destas empresas de forma a reduzir os encargos desnecessários para
os cofres do município.
Senhor
Presidente
Senhoras
e senhores Vereadores
Senhoras
e senhores Deputados
Por todos
estes motivos e para bem do CDS/PP não podemos votar favoravelmente estes documentos
em apreciação. Em coerência com as posições públicas do CDS/PP a nível local e
nacional, votamos contra.
Braga, 07 de Dezembro de 2012
P’ Grupo Municipal do CDS-PP
Henrique Lobo Borges
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Assembleia Municipal II
Recomendação à Câmara
Municipal de Braga
Em Braga fomos habituados, e permitam-me a expressão, “a que fosse tudo à grande.” Se não
vejamos:
1. Não bastava termos uma piscina
olímpica, era preciso que essa mesma piscina fosse de topo, diferente de tudo o
que tinha sido feito por essa Europa fora. Algo nunca antes visto na modalidade
que usufruiria dela. E assim foi, porque até o próprio orçamento não só foi à grande, 25milhões de euros, como
se destacou de exemplos além-fronteiras, sendo que com o valor da piscina
bracarense lá fora faziam-se no mínimo três.
Mas a
verdade é que anos volvidos nem piscina nem dinheiro. Mas estejam descansados
os munícipes, que mesmo assim, e à boa moda socialista, ficamos com um “mausoléu”
à grande, um verdadeiro monumento
contemporâneo, de betão está claro, à competência e rigor da gestão municipal
em Braga.
Mas
continuando:
2. A construção de campos de futebol em
todo o canto e esquina, réplica mais uma vez a ideia inicial de que tudo tem
que ser à grande cá na urbe. Pois a
estratégia, a eficiência e eficácia dos recursos, foram conceitos banidos do
dicionário do PS em Braga. Em Itália existem equipas do topo do futebol mundial
que podem partilhar os recintos desportivos, em Braga, e salvaguardando desde
já que tenho uma admiração enorme pelos nossos grupos desportivos pelo trabalho
notável e contributo formativo que desempenham em prol dos nossos jovens, os
clubes de escalão regional e local não podem fazer o mesmo. Como se isto não
basta-se à que fazer um estádio municipal à
grande, a onde ainda recentemente deparamo-nos com mais uma factura bem
grande a chegar aos paços do concelho no valor de 5milhões de euros do iva da
sua construção.
Mas como é óbvio toda esta mega festa não ficou por aqui.
Basta recordarmos a intervenção que vai ser feita no monte picoto, na medida em
que mais uma vez se quer fazer uma coisa à
grande sem que se olhe aos meios para atingir os fins, quando nem se quer
se sabe como nem quando nem por quanto se vão pagar aquelas expropriações.
Claramente deparamo-nos que esta é
uma forma desastrosa de administrar a coisa pública. A falta de solidariedade
geracional é inquestionável, hipotecando assim o futuro das próximas gerações à
custa de obras à grande e eleitoralistas como foi as que anteriormente referi.
No fundo uma gestão que nunca se preocupou construir no presente preparando o
futuro, mas sim dando apenas respostas de circunstância, em que grande parte
das vezes se traduzia em períodos próximos de eleições.
Contudo e por mais estranho que
pareça, e espero não estar enganado, uma nova lufada de ar fresco esta a
aparecer no PS de Braga. O vereador Hugo Pires apercebeu-se que recalcar erros
é um enorme disparate, que não vale a pena andar contra tudo e contra todos e
que assim sendo é preferível ter a humildade de reconhecer os seus fiascos, e o
não cumprimento das suas promessas em vez de tentar andar a “tapar o sol com a peneira” ou a tentar “arranjar desculpas de mau pagador”.
Claro está que vos falo da Construção da Pousada da Juventude.
Há mais de um ano e meio atrás, apresentei eu próprio aqui
nesta assembleia um documento em que dizia: “A
Capital Europeia da Juventude foi a razão acrescida pela qual a Câmara
Municipal de Braga decidiu avançar com o projecto da Pousada da Juventude, com
o objectivo central de receber e albergar melhor quem durante o ano de 2012
visita a nossa cidade.
Mas esta pousada tem que ser pensada para o futuro e com estratégia e não apenas para um evento. Mas nada em contrario que o partido socialista não nos tenha habituado; é que de facto não pensam a cidade.
A localização é uma aposta que pode sair furada, se pensarmos que existiam alternativas na zona histórica, até mesmo como plano de recuperação arquitectónica e histórica; que como o próprio nome indica se é feita para jovens pensemos o impacto económico acrescido que terá na carteira da juventude com a deslocação interna na cidade, caso fosse no centro a questão da mobilidade estaria resolvida. Lembremos ainda: Quem nos visita não tem transporte próprio para se deslocar entre a pousada e o centro da cidade, questiono o executivo socialista se a CMB pensou a questão da mobilidade e se sim de que forma?
Desenganemos os Bracarenses! Falemos Verdade. O executivo socialista tenha a humildade de dizer que a Pousada da Juventude não estará pronta a tempo do arranque de Braga Capital Europeia da Juventude.
Mas esta pousada tem que ser pensada para o futuro e com estratégia e não apenas para um evento. Mas nada em contrario que o partido socialista não nos tenha habituado; é que de facto não pensam a cidade.
A localização é uma aposta que pode sair furada, se pensarmos que existiam alternativas na zona histórica, até mesmo como plano de recuperação arquitectónica e histórica; que como o próprio nome indica se é feita para jovens pensemos o impacto económico acrescido que terá na carteira da juventude com a deslocação interna na cidade, caso fosse no centro a questão da mobilidade estaria resolvida. Lembremos ainda: Quem nos visita não tem transporte próprio para se deslocar entre a pousada e o centro da cidade, questiono o executivo socialista se a CMB pensou a questão da mobilidade e se sim de que forma?
Desenganemos os Bracarenses! Falemos Verdade. O executivo socialista tenha a humildade de dizer que a Pousada da Juventude não estará pronta a tempo do arranque de Braga Capital Europeia da Juventude.
Um ano e meio depois o vereador Hugo
Pires, nem precisa de reconhecer que a Pousada da Juventude não está pronta
como nós alertamos, nem no início nem no fim da CEJ. Por outro lado a falta de tacto político bem
como de sensibilidade na matéria, na medida em que não percebeu desde de
início, e levou quase dois anos a perceber algo tão básico e que se encontrava
aos olhos de todos, que a actual localização para a pousada era uma perda
enorme para o município de Braga no plano da estratégia e do desenvolvimento
sustentável no nosso território, porque qualquer pessoa que visite a nossa
cidade e no caso particular dos jovens, muito menos, vai-se instalar no casco
urbano por razões óbvias como a da mobilidade bem como pelo próprio comodismo
de estar o mais perto possível de toda a dinâmica cultural, patrimonial,
turística e gastronómica de Braga.
Concluindo, apercebemo-nos que
estamos todos de acordo que a localização da pousada da juventude no Convento
de S. Francisco em Real é impensável do ponto de vista da sua própria
sustentabilidade, e que se deve ser projectada para o centro histórico
bracarense, se por um lado é de louvar este recuo por parte do executivo
socialista por outro é de lamentar que tenha demorado tanto tempo a dar-se
conta do que era óbvio.
Assim sendo a
Assembleia Municipal de Braga, reunida a 07 de Dezembro de 2012, por iniciativa
do grupo municipal do CDS-PP, aprova a seguinte recomendação à Câmara Municipal
de Braga:
1. Desistir da actual localização para a construção da Pousada da Juventude no
Convento de S. Francisco em Real.
2. Que a CMB encontre uma outra alternativa de localização da Pousada da
Juventude no centro histórico de Braga.
Braga, 07 de Dezembro de 2012
P’ Grupo Municipal do CDS-PP
Francisco Mota
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Pousada da Juventude
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Conversas no largo... Democracia que futuro?
«É preciso salvar a democracia que foi colocada em causa com a crise económica». Foi uma das três ideias defendidas pela Prof. Doutora Marta Nunes Costa, num debate promovido pela Comissão Política Concelhia do CDS/ PP e inserido na iniciativa «Conversa no Largo à Volta de…».
«Democracia, que futuro?» foi o tema principal abordado pela investigadora da Universidade do Minho na área das humanidades e ciências sociais que, perante uma sala composta, sintetizou o problema em três questões: «é preciso salvar a democracia que foi colocada em crise com a crise económica, através da entrada em ação, por parte do poder político instituído, dos seus valores fundamentais, que deverão sobrepor-se à lógica economicista pura; é preciso que a construção europeia continue a assegurar o bem-estar mínimo que faz dela o espaço democrático mundial por excelência, mesmo que em concorrência geopolítica com outros espaços não democráticos e de bem-estar».
Finalmente, Marta Costa afirmou que «é preciso repensar novas formas de funcionamento do Estado de Direito democrático, representativo e de Justiça, em especial, no que se refere à sensibilidade dos agentes políticos enquanto legítimos representantes ativos das aspirações das suas comunidades.».
O debate foi moderado pelo presidente da CPC de Braga do CDS/PP, Henrique Borges que daria o mote para o debate que se seguiria: «os políticos precisam de estar mais atentos ao perigo que constitui para a governabilidade democrática a propriedade às questões financeiras, sendo que é a própria construção da União Europeia colocada em causa pela atual crise económico-financeira». Henrique Borges lembrou que «quando se questiona o euro é a primeira ideia de democracia que fica em causa».
O líder centrista da concelhia de Braga lançou ainda três questões sobre a matéria: «os movimentos de indignação popular contra as medidas de austeridade são uma forma de exercício de democracia real ou colocam em risco a própria ideia de democracia tal como a conhecemos até hoje? A refundação do Estado Social, nos países europeus, coloca em causa a própria ideia de União Europeia enquanto integração de estados soberanos democráticos? O governo de tecnocratas é a solução ou é o problema?
Adelino Amaro da Costa - 1ª Parte
Por ocasião de mais um aniversário do nascimento de Adelino Amaro da Costa, o Gabinete de Estudos Gonçalo Begonha divulga dois pequenos vídeos em que descreve alguns dos factos mais marcantes da sua vida. Neste primeiro vídeo propomos um olhar sobre o Homem.
domingo, 2 de dezembro de 2012
Visita à Feira do Livro
A Comissão Política Concelhia do CDS-PP/Braga, presidida por Henrique Lobo Borges, visitou este fim-de-semana a 21.ª edição da Feira do Livro de Braga, tendo sido recebida pelo Administrador Executivo do PEB.
Jorge Miguel Corais destacou “a nova postura que a Feira adquiriu este ano, correspondendo assim à nova forma de estar no mundo do livro”. Com a inovação agora introduzida na forma de organização do espaço, e com uma imagem renovada, a Feira do Livro pretende assim ser mais do que um mercado, tornando-se uma referência no panorama cultural, não só de Braga mas também regional.
Henrique Borges congratulou-se com as inovações introduzidas, de
destacar a abertura às novas tecnologias e às literaturas de Língua Portuguesa,
com a pareceria com a CPLP. Destaque ainda para a DST, empresa mecenas desde a
1ª edição que tem sido uma das empresas bracarenses que mais apoio dá aos
eventos culturais.
O CDS/PP embora reconheça o esforço que tem sido realizado pela
organização, denuncia as más condições que o espaço oferece para os eventos
culturais bracarenses. Há muito que o Parque de Exposições de Braga necessita
de uma renovação, para que Braga tenha um espaço que possa competir com outras
cidades da região nas condições de atratividade de eventos culturais e
empresariais.
É pois uma das prioridades que o Município deveria ter. O setor
empresarial necessita de um espaço de exposições que promovam bem a imagem do
concelho, o que não acontece nas melhores condições atualmente.
O CDS/PP defende que no âmbito da reforma do Setor Empresarial Local o
futuro das empresas municipais de Braga passa por estabelecer um sistema de
gestão por objetivos, que permita comprovar níveis de eficiência e de qualidade
superiores aos que um serviço administrativo poderia fornecer.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Visita da CPC de Braga às Convertidas
Braga
precisa de projectos mobilizadores. Salvar da ameaça de ruína, preservar a sua
memória original e devolver o edifício das Convertidas à fruição dos
bracarenses é um passo imprescindível para a construção de uma nova cidade.
A
Comissão Política Concelhia de Braga do CDS-PP promoveu durante a manha do dia
de hoje uma visita à “Casa das Convertidas”, por motivo da sua classificação
como monumento de interesse público, com a publicação em Diário da República,
de 7 de novembro, da Portaria n.º 665/2012. A iniciativa contou com Rui
Ferreira, do blog Braga Maior, como guia deste espaço único.
Com
esta visita a CPC do CDS-PP Braga pode inteirar-se da singularidade daquele
espaço no contexto da arquitectura religiosa barroca portuguesa, trazido até aos
nossos dias num assinalável estado de pureza original que torna qualquer projecto de recuperação num enorme desafio à sensibilidade histórica. A CPC do
CDS-PP de Braga constatou que entrar neste espaço é entrar numa verdadeira cápsula do tempo, onde muito foi mantido na sua função primitiva, com grande qualidade
artística, pureza arquitectónica e riqueza monumental. Este é, sem dúvida, um
espaço maior do barroco português que urge preservar e que denota, após o seu
abandono, já um estado elevado de degradação que faz perigar a sua
sobrevivência caso não sejam tomadas as medidas consideradas adequadas à sua
preservação tal como foi construído e tal como ainda hoje se pode observar.
Neste
sentido, salvar a Casa das Convertidas do seu actual estado de degradação deve
ser um projecto mobilizador de todos os bracarenses, supra partidário,
inter-religioso e socialmente transversal. Um projecto que una a cidade de todos
aqueles que encontram na preservação do património histórico edificado a melhor
aposta para um futuro de desenvolvimento sustentável e que reúna, na cidade, o
melhor dos esforços num projecto de preservação que tem, necessariamente, de ser
exemplar. Braga não pode dar-se ao luxo de deixar perder mais esta oportunidade
de recuperar um espaço com potencial de se impor como uma referência nacional.
O
CDS-PP de Braga entende, por isso, que é urgente debater publicamente o futuro
do espaço das Convertidas de forma a possibilitar não só o despertar do
interesse dos cidadãos, da apropriação do edifício como causa colectiva público,
como a abertura à curiosidade, ao estudo e ao interesse de todos, para que seja
encontrado um amplo leque de consenso sobre a sua utilização futura.
Converter
as Convertidas nesse amplo projecto mobilizador da sociedade bracarense é o
reforço que se impõe na sequência lógica da classificação do também singular
monumento das sete fontes e na prossecução do objectivo de transformar de Braga
no centro do movimento do barroco nacional, com vista à classificação como
Património da Humanidade do Santuário do Bom Jesus do Monte. O efeito multiplicador
destas realidades sobre si mesmas é a garantia do seu sucesso como conjunto com
fortíssima capacidade de atracção turística, de preservação identitária e de
futuro enquanto polo regional.
A
visita realizada insere-se no âmbito da ação política que a atual CPC do CDS-PP
de Braga tem vindo a desenvolver, datando de novembro de 2010 a sua primeira
tomada de posição pública sobre o futuro do recolhimento das Convertidas. Então
advogou-se a identidade entre a função original do edifício e a necessidade de
dotar Braga de uma casa de acolhimento a vítimas de violência doméstica. Não
tendo então essa proposta merecido a aprovação do executivo camarário, estando
este projeto atualmente em concretização na Rua de S. Vítor, o CDS-PP de Braga
traça como linhas fundamentais para o debate que se impõe e se deseja nesta
matéria: o respeito integral pelo edificado original, a mais-valia para a
atividade económica do concelho, a valorização cultural da cidade no contexto
nacional e a responsabilidade social.
Braga, 25 de novembro de 2012
A Comissão Política Concelhia do
CDS-PP/Braga
domingo, 25 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
A nossa próxima convidada nas Conversas no Largo ...
Marta Nunes da Costa é investigadora no Centro de Estudos Humanísticos, Universidade do Minho. É doutorada em Ciências Políticas pela New School for Social Research (2005) com uma tese entitulada Redefining Individuality - Reflections on Kant, Adorno and Foucault , tendo um background essencialmente filosófico, quer com a licenciatura que completou na Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, quer com o Mestrado em Filosofia, também este realizado na New School for Social Research.
domingo, 18 de novembro de 2012
CDS visita o Hospital de Braga
CDS reúne com a administração do Hospital de Braga
Uma
delegação do CDS composta pelos deputados Altino Bessa, Abel Baptista eleitos
pelos distritos de Braga e Viana do Castelo respetivamente, e acompanhados pelos dirigentes Concelhios de Braga, Leonor Pizarro e João Medeiros, realizaram esta semana uma visita de trabalho
ao hospital de Braga que incluiu uma reunião com a administração deste
equipamento hospitalar.
O
Hospital de Braga é uma referência no contexto das melhores respostas de
serviços de saúde no país, referiu a administração, tendo mostrado a melhoria
que se realizou na resposta ao combate de lista de espera e na oferta de novos
serviços em especialidades que não existiam no antigo Hospital S. Marcos.
A
administração referiu ainda que a capacidade do Hospital não está esgotada, havendo
cerca de 60 camas livres, sendo possível aumentar o número de tratamentos e
intervenções cirúrgicas, bastando para isso a contratualização com o Ministério
da Saúde deste aumento de capacidade de resposta.
Os
deputados questionaram o balanço de ano e meio de funcionamento nas novas
instalações, tendo sido reiterado pela administração que houve um considerável
aumento da qualidade nas prestações de serviço, pois as condições físicas assim
o proporcionam. Outro dado importante é o aumento do número de funcionários
relativamente ao anterior Hospital S. Marcos, o que mostra o esforço que a
entidade gestora do Hospital tem realizado para aumentar a capacidade de resposta.
A
disponibilização de medicamento para os doentes de Esclerose Múltipla, foi
também questionada pelo deputado Altino Bessa, tendo em conta as noticias que
tem vindo a público de que alguns hospitais estão a trocar a medicação por
outra mais barata, mas que não é a mais adequada. A nossa delegação foi
informada que o Hospital antes de trocar qualquer medicação analisa o paciente
e apenas o faz se não existir prejuízo para o doente. Derivado a esta política de
proteção do interesse do doente, há um aumento de custos para o hospital na
ordem dos dois milhões de euros.
A
comitiva do CDS acabou a reunião mostrando o seu reconhecimento pelo trabalho
desenvolvido e pela melhoria que este novo equipamento trouxe para a resposta
pronta que é dada à população não só de Braga mas também aos distritos
envolventes.
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Saúde
sábado, 17 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
CDS reúne com Movimento de Empresários da Restauração
CDS
reúne com o Movimento Nacional de Empresários de Restauração – Núcleo de Braga
O Presidente
da Distrital de Braga do CDS Altino Bessa, Leonor Pizarro e Gonçalo Pimenta de Castro membros da Concelhia de Braga do
partido, reuniram com o Movimento Nacional de Empresários de Restauração –
Núcleo de Braga.
Esta reunião surge na sequência do trabalho de proximidade aos
vários sectores de atividade que o partido tem desenvolvido, por forma a que
possa ter um conhecimento o mais próximo da realidade para que as propostas que
apresente sejam as que respondem aos problemas existentes.
A principal reivindicação transmitida pelo Movimento Nacional de
Empresários de Restauração é a baixa do IVA para o setor. É objetivo do
Movimento que o imposto desça dos atuais 23% para 6%.
O MNER, foi constituído há três meses, e tem como principal
objetivo sensibilizar os deputados para os riscos, que trouxeram ao sector o
aumento do IVA. Alertaram para quebras de vendas em todo o setor, que já se
fizeram sentir de forma gravosa no último trimestre.
O dirigente e também deputado do CDS, Altino Bessa, reiterou a
sua preocupação pelos dados apresentados, salientando contudo que os números
apresentados, não podem ser lidos apena pelo lado do aumento do IVA mas também
pelas exigências da “Troika” que estão a obrigar os portugueses a novos estilos
de vida, por forma a poder o País equilibrar as suas contas.
A grande preocupação do CDS é a questão do emprego, pois este é
um sector que mobiliza milhares de pessoas e que tem uma importância
fundamental em todo o território, sendo muitas vezes as únicas empresas
geradoras de emprego em zonas mais interiores do país.
Referiu Altino Bessa de que os sacrifícios tem sido pedidos a
todos e muitos dos que agora condenam algumas medidas do Governo, foram aqueles
que negociaram e assinaram os compromissos de Portugal com os nossos
financiadores estrangeiros.
Este assunto mereceu toda a atenção dos dirigentes do CDS
presentes permitindo também perceber quais os constrangimentos
que o sector atravessa neste distrito, que vão para além da questão dos
impostos, devendo também existir uma maior divulgação deste sector que é
primordial para o Turismo da Região.
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