O CDS-PP Concelhia de Braga realizou esta semana uma visita ao local das obras de acesso ao novo Hospital de Braga. O CDS manifesta a preocupação relativamente ao prazo de conclusão das obras do acesso ao novo hospital de Braga e ao modo como estas se desenvolvem.
É absolutamente inqualificável que um hospital cuja concretização estava protocolada com o Ministério da Saúde desde Abril de 2004 e cuja localização se conhece desde que foi lançado o concurso para a parceria público-privada, esteja a um mês da sua abertura oficial, com a certeza de que não vai ter os acessos completos para chegar a esse mesmo hospital. Aliás, o prazo de execução da 1ª fase desta obra está contratualizado para 31 de Maio, quando a abertura do Hospital está prevista para o dia 9 de Maio.
Aquilo que se pretendia era que um projecto desta envergadura e importância para toda a região, tivesse sido alvo de um planeamento rigoroso e inequívoco, de modo a minimizar o seu impacto na vida quotidiana dos cidadãos bracarenses e do seu património.
Pretendíamos que este processo tivesse sido salvaguardado de erros do passado e que aqui foram novamente repetidos.
Pretendíamos que a CM Braga não tivesse demonstrado tanta negligência e falta de responsabilidade na entrega e elaboração do projecto dos acessos à EP como se tinha comprometido e que se não fossem os erros técnicos da CM Braga no projecto que apresentou, em que negligenciava a área de protecção das Sete Fontes, mostrando um profundo desdém pelo seu próprio património, este processo não teria sido arrastado para prazos vergonhosos e que põem em causa a viabilidade da abertura do novo hospital.
Chamamos a atenção para os sucessivos erros urbanísticos que se acumulam e agravam nesta zona, causados pela total ausência de uma política urbanística e falta de visão inovadora que tem pautado este executivo.
Verificamos alterações constantes, das políticas de gestão urbanística, ao sabor dos vários interesses que vão surgindo ao longo do tempo, exceptuando a dos cidadãos.
As obras em questão, têm tornado toda a zona envolvente num caos de trânsito e um transtorno para os peões, ao qual este executivo já tem habituado os bracarenses e pelos quais, mais uma vez, reflecte a sua falta de consideração.
Mais uma vez, este executivo camarário não defendeu os interesses da população bracarense tendo tido uma atitude de passividade e desresponsabilização do seu próprio executivo.
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