sábado, 30 de abril de 2011

Assembleia Municipal I

Voto de louvor


Aos trabalhadores e dirigentes das Instituições Particulares de Solidariedade Social e demais instituições da rede social


A actual crise económica e social criou novos riscos de pobreza associados ao desemprego, ao endividamento excessivo e à desestruturação familiar. Acresce que as instituições da Rede Social estão a intervir para além do seu limite, o que as impede de satisfazer todos os pedidos.
Hoje a pobreza já não é só um problema de exclusão social e já não pode ser vencida exclusivamente pela acção dos poderes públicos. A responsabilidade é de todos. Cidadãos, empresas, câmaras municipais, juntas de freguesias, associações e universidades.
Porque o risco de se cair na pobreza é mais alto, porque não há uma verdadeira igualdade de oportunidades e porque falta esperança na nossa sociedade, é necessário dar um sinal de que o único processo eficaz para que um país deixe a pobreza e caminhe para a prosperidade é apostando no trabalho e na educação.
Um exemplo maior deste espírito de esforço, solidariedade e entrega são aqueles a que poderemos chamar os trabalhadores socais, profissionais e voluntários, dirigentes e trabalhadores, com um destaque muito em especial para os trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social. Lembramos: 93% da rede existente de provisão de serviços e equipamentos na acção social é assegurada por estas instituições e por estes trabalhadores.
São as organizações da sociedade civil que melhor promovem a inclusão social, a criação de emprego e a melhoria das condições de vida, de empregabilidade, de acesso aos bens e à cultura. Não possuindo uma finalidade lucrativa, desenvolvem, na actual conjectura adversa, importantes competências que lhes vão permitindo alcançar, muitas vezes e a muito custo, a auto-sustentabilidade da sua gestão.
São dirigentes que concretizam, no seu dia à dia, o conceito de empreendedorismo social e que são verdadeiros agente de políticas sociais de proximidade. São empreendedores sociais porque reconhecem um problema social e utilizam os princípios de empreendedorismo para organizar, criar e gerir as entidades que promovem a transformação social. São agentes de mudança social.
E a mudança, sabemos hoje, é aquilo de que Portugal mais precisa. É imperioso fomentar e desenvolver, mais ainda, uma cultura de partilha, que reforce a justiça social e construa novas soluções.
Um estudo recente, realizado em 2010, em parceria com os Bancos Alimentares, a ENTRAJUDA e a Universidade Católica Portuguesa, indica que é o simples sentimento de bem-fazer que motiva mais de metade dos homens e mulheres que ali prestam um serviço voluntário, sendo que 42% destes já são cidadãos reformados.
Numa altura de grave crise económica e social, é premente fortalecer este sector, implementar um modelo organizado do voluntariado, incentivar a esta partilha e reconhecer o mérito a quem já o faz há muitos anos e de forma tão abnegada.
Conseguiremos transformar esta crise numa oportunidade também se formos capazes, através de políticas sociais de proximidade, aumentar o número de voluntários em Portugal e diversificar as suas áreas de intervenção.
Neste sentido, a Assembleia Municipal de Braga reunida a 29 de Abril de 2011 delibera:
a) Saudar na generalidade os trabalhadores e dirigentes das Instituições da Rede Social do Concelho de Braga, pela atenção pronta e pela dedicação à causa pública que sucessivamente têm demonstrado no desempenho diário das suas funções;
b) Louvar em particular todos os cidadãos de prestam serviço voluntário no Concelho de Braga, que exercendo na prática o espírito de solidariedade e da entrega gratuita ao outro, ilustram essas qualidades que impedem a desumanização da vida e a promovem a integração social.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Artigo de Opinião



É tempo de remir a identidade!



Cinco de Junho tem de vir a ser
Primeiro de Dezembro desta idade
que é tempo de remir a identidade
da Pátria atraiçoada a esmorecer.




As Eleições Legislativas marcadas para o próximo dia 5 de Junho revestem-se de importância decisiva para o nosso futuro colectivo, porque o governo que resultar deste acto eleitoral terá a missão gigantesca de, externamente, restituir a credibilidade a Portugal e, no plano interno, devolver aos portugueses a esperança para que possam acreditar num futuro melhor.
É uma tarefa imensa, difícil de concretizar e, como todos sabemos, condicionada pela supervisão do Fundo Monetário Internacional e pela União Europeia. Não há outra opção.
Sem pôr de parte o escrutínio dos maiores responsáveis pela situação a que chegamos, o mais importante, neste momento, é sabermos estar à altura de fazer a escolha certa. Nas próximas eleições não podemos errar e voltar a dar o voto a quem, conscientemente, adaptou a realidade à sua profícua imaginação.
É obrigatório seguir outro caminho e traçar um novo rumo que reavive as virtudes intrínsecas do povo português. O governo emanado das próximas eleições tem que ser capaz de restituir aos cidadãos a ambição e fazer com que voltem a acreditar no trabalho e no esforço; tem de os levar a aceitar as contingências do presente e fazê-los compreender quão importante é nortear o dia-a-dia com a sobriedade que as circunstâncias exigem; deve possuir o talento de recuperar as autênticas raízes da portugalidade e retomar com autenticidade o orgulho de ter nascido em Portugal.
Na sombria realidade que vivemos, não podemos deixar na mão de outrem a resolução dos nossos problemas. Urge que cada um de nós, despido de paixão e com a racionalidade que a situação impõe, analise os diversos protagonistas em acção para poder eleger em consciência os intérpretes capazes de nos libertar destas amarras.
Em tempo de tempestade não há lugar à resignação. Renunciar à possibilidade de sobreviver é dar como certo o naufrágio que não quisemos evitar.
A maioria dos portugueses não desprezam nem renegam o seu país e, por isso, não desisto de com eles partilhar algumas interrogações que muitos colocam em surdina:
- Por mais razoável que pareça, será ético restringir o cargo de primeiro-ministro aos líderes do PSD e do PS?
- Por muito absurdo que se julgue, não se estará a contribuir para uma democracia balizada?
- Ao proceder desta forma, não se estará a passar um atestado de menor cidadania aos outros candidatos?
- E que dizer sobre a maturidade democrática dos portugueses?
Muitas outras questões poderiam ser partilhadas com os leitores. No entanto, creio que se quiserem reflectir com serenidade sobre estas, já poderão concluir que é tempo de resgatar a nossa identidade.
Está na hora de escolher um timoneiro apto, inteligente, corajoso, experiente, patriota e profundo conhecedor do país real. Um líder interclassista capaz de aglutinar vontades e de potenciar os recursos disponíveis, colocando-os ao serviço do país para que todos nos possamos libertar do declínio a que nos votaram.
Os actores em palco já são nossos conhecidos: há um primeiro bem sabido, um segundo que é uma dúvida, um terceiro que é uma certeza, um quarto que é pretérito e um quinto que é quimera.
Há que pensar, reflectir e finalmente agir em consciência.


In Diário do Minho - Braga, 19 de Abril de 2011 J. M. Gonçalves de Oliveira

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"Abraço às Sete Fontes"




O CDS/PP esteve presente no passado sábado no "Abraço às Sete Fontes". Com uma tarde optima e num local soberbo, onde podemos desfrutar do que melhor a natureza nos dá, foi possivel conviver com centenas de Bracarenses, que já tomaram como seu património o complexo monumental das Sete Fontes. Numa tarde quente a frescura das aguas das Sete Fontes foi mesmo a rainha.

Parabéns à organização e a todos os grupos que animaram esta tarde. Há cada vez mais gente a descobrir as Sete Fontes.

domingo, 17 de abril de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

Encontro de Autarcas da Coligação em Crespos


Os autarcas da Coligação Juntos por Braga constituida por autarcas do PSD, CDS, PPM e independentes, encontraram-se hoje na Junta de freguesia de Crespos.

Cerca de uma centena de autarcas, na sequência de anteriores encontros de formação, reuniram-se hoje para debater "a contratação pública pelas Juntas de Freguesia".
De salientar que este encontro se realiza numa freguesia conquistada nas últimas autárquicas, que já deu mostras de um excelente trabalho de gestão.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Visita ás obras dos acessos ao novo Hospital de Braga


O CDS-PP Concelhia de Braga realizou esta semana uma visita ao local das obras de acesso ao novo Hospital de Braga. O CDS manifesta a preocupação relativamente ao prazo de conclusão das obras do acesso ao novo hospital de Braga e ao modo como estas se desenvolvem.
É absolutamente inqualificável que um hospital cuja concretização estava protocolada com o Ministério da Saúde desde Abril de 2004 e cuja localização se conhece desde que foi lançado o concurso para a parceria público-privada, esteja a um mês da sua abertura oficial, com a certeza de que não vai ter os acessos completos para chegar a esse mesmo hospital. Aliás, o prazo de execução da 1ª fase desta obra está contratualizado para 31 de Maio, quando a abertura do Hospital está prevista para o dia 9 de Maio.
Aquilo que se pretendia era que um projecto desta envergadura e importância para toda a região, tivesse sido alvo de um planeamento rigoroso e inequívoco, de modo a minimizar o seu impacto na vida quotidiana dos cidadãos bracarenses e do seu património.
Pretendíamos que este processo tivesse sido salvaguardado de erros do passado e que aqui foram novamente repetidos.
Pretendíamos que a CM Braga não tivesse demonstrado tanta negligência e falta de responsabilidade na entrega e elaboração do projecto dos acessos à EP como se tinha comprometido e que se não fossem os erros técnicos da CM Braga no projecto que apresentou, em que negligenciava a área de protecção das Sete Fontes, mostrando um profundo desdém pelo seu próprio património, este processo não teria sido arrastado para prazos vergonhosos e que põem em causa a viabilidade da abertura do novo hospital.
Chamamos a atenção para os sucessivos erros urbanísticos que se acumulam e agravam nesta zona, causados pela total ausência de uma política urbanística e falta de visão inovadora que tem pautado este executivo.
Verificamos alterações constantes, das políticas de gestão urbanística, ao sabor dos vários interesses que vão surgindo ao longo do tempo, exceptuando a dos cidadãos.
As obras em questão, têm tornado toda a zona envolvente num caos de trânsito e um transtorno para os peões, ao qual este executivo já tem habituado os bracarenses e pelos quais, mais uma vez, reflecte a sua falta de consideração.
Mais uma vez, este executivo camarário não defendeu os interesses da população bracarense tendo tido uma atitude de passividade e desresponsabilização do seu próprio executivo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Legislativas 2011

Telmo Correia volta a ser o cabeça de lista do CDS/PP no distrito de Braga, acompanhado pelo presidente da distrital de Braga, Altino Bessa.

terça-feira, 5 de abril de 2011

CDS na Imprensa

in Diário do Minho, 2011/04/05

segunda-feira, 4 de abril de 2011