quinta-feira, 25 de junho de 2009

Intervenção do CDS na Assembleia Municipal




Senhor Presidente da A.M. de Braga
Senhor Presidente da Câmara Municipal de Braga
Senhoras e Senhores Vereadores
Senhoras e Senhores Deputados Municipais
Minhas senhoras, meus senhores


O grupo Parlamentar do CDS/PP propôs-se fazer esta reflexão, em jeito de balanço, dos últimos anos de governo socialista à frente dos destinos dos bracarenses.
Neste mandato socialista assistimos a mais do mesmo ao que nos tinha habituado desde que assumiu o poder em Braga, promessas, e mais promessas, mas muito pouca obra, ou pelo menos, obra com consistência.
Quer dizer, pouca obra em prol do município e dos munícipes, porque betão, isso sempre foi granjeado pelo partido socialista para a cidade de Braga.
Aliás, é fácil constatarmos que nestes últimos quatro anos de mandato a bandeira da actividade socialista por Braga foi, sem dúvida, a abertura do túnel e a requalificação do topo Norte da Avenida da Liberdade.
Esta foi uma obra de duvidosa necessidade e utilidade para a cidade que conta com tantas e mais prementes necessidades e que luta, todos os dias, contra variadíssimas dificuldades e problemas, como o desemprego, a desertificação do centro urbano, a deterioração avançada de inúmeros prédios no centro histórico e arredores, a falta de apoio às famílias carenciadas, entre outros problemas na nossa urbe.
Contudo, foi a obra do mandato que prevaleceu, a tão falada requalificação do topo Norte da Avenida da Liberdade, que irá ser inaugurada na véspera de S. João, esperando o grupo parlamentar do CDS/PP, como todos os bracarenses, que não seja uma inauguração apressada, com fins eleitoralistas, e que estejam já reunidas todas as condições técnicas e de segurança para a reedita inauguração e que não se assista, volvida uma semana, a retoma das obras naquele local para a reparar e acabar.
Este mandato, à semelhança dos anteriores, foi mais um mandato de embelezamento exterior “para inglês ver”, que esconde os défices de intervenção, estratégia e planeamento nas áreas de maior necessidade para os bracarenses, como sendo a vertente social, da preservação de património (caso das Sete Fontes), do combate ao desemprego, etc.
Apenas interessam as obras grandiosas que encham as vistas aos cidadãos mais distraídos, como se estivéssemos nos tempos romanos em que a máxima era: “dai-lhes pão e circo!”.

Felizmente está a finalizar mais um mandato, e aproxima-se o acto eleitoral onde os bracarenses serão chamados a votar para uma nova era da gestão municipal, que romperá com os 32 anos de poder do Eng.º Mesquita Machado e do partido socialista, que atravessou gerações, sempre com um regime em tudo idêntico ao vivido antes do 25 de Abril.
Mas está a chegar o momento da mudança, o momento das gerações que só conheceram o Eng.º Mesquita Machado à frente dos destinos da Câmara Municipal votarem na lufada de ar fresco que Braga necessita, afastando assim um poder desgastado por diversas situações que foram sempre dando a sensação de um intolerância para com as vozes contrárias, de impunidade geral para os actos e omissões preconizadas por esse mesmo poder.
É, pois, a hora de procurarmos um novo motor para uma cidade de Braga rejuvenescida, virada para a defesa dos interesses de todos os bracarenses e da projecção em termos globais que esta cidade merece, para que se possa, finalmente, dizer que “é bom viver em Braga”, mas para toda a gente, e não só para alguns, como até agora se constata.
É com a mudança, com o voto na Coligação “Juntos por Braga” e no seu cabeça de lista, Ricardo Rio, que se contribuirá para nova e melhor cidade de Braga.
Licínio Ramalho

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